Currículo do MEC para crianças de 10 anos: pau, xota, cu e bunda
Ciuminho básico
(Ana Elisa Ribeiro)
escuta
calado
a proposta rude
deste meu
ciúme:
vou cercar tua boca
com arame farpado
pôr cerca elétrica
ao redor dos braços
na envergadura
pra bloquear o abraço
vou serrar teus sorrisos
deixar apenas os sisos
esculhambar com teus olhos
furá-los com farpas
queimar os cabelos
no pau acendo uma tocha
que se apague apenas
ao sinal da minha xota
finco no cu uma placa
"não há vagas, vagabundas"
na bunda ponho uma cerca
proíbo os arrepios
exceto os de medo
e marco no lombo, a brasa,
a impressão única do meu dedo
Por Edson Joel
O poema acima, de Ana Eliza Ribeiro, foi apresentado aos alunos do 5º ano do Ensino Básico da Escola Jaime Avelar Lima, no Bairro Bom Destino, em Santa Luzia, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte e causou furor entre alunos e seus pais. Crianças de 10 anos leram e participaram de atividades baseadas nesse poema. Uma cópia foi anexada aos cadernos dos alunos. O trabalho escolar faz parte de um concurso que contou com a presença da autora do texto durante a leitura dos alunos.
Pais queixaram-se e a prefeitura prometeu uma sindicância.
Mas o próprio Ministério da Educação publica livros e cartilhas considerados apologia ao homossexualismo. Numa das cartilhas sugere à criança optar sexualmente por homem e mulher, ao mesmo tempo, considerando que isso evitará que o garoto fique sozinho "se, no final de semana não achar uma namorada ele pode ficar com outro menino". Esse tipo de material é distribuído para as escolas da rede pública e contém aulas de como as meninas devem se masturbar e "como se fica, as melhores ficadas, com quem e como". Há um espaço para as menores anotarem "suas melhores ficadas e como foram". Numa das cartilhas conta-se a história do "Fazendeiro Solitário" com um pênis enorme e as galinhas com as cloacas gigantes, sugerindo zoofilia.
Livros contendo orientação homossexual tem sido a preferência entre "educadores" do MEC. Alguns títulos, como o Rei & o Rei, um conto que narra a busca de um príncipe por outro príncipe e se casam e são felizes para sempre. Essa leitura é destinada a crianças de 2 e 3 anos de idade. "Menino ama menino" é outra título para crianças do fundamental como "Menino brinca de boneca?". Para Lilia Rossi, da alta cúpula do Ministério da Saúde, "uma educação diferenciada pode fazer desabrochar em todo menino seu lado feminino e em toda menina seu lado masculino".
O foco também está perdido na área da saúde. Ao invés da prevenção as drogas, o SUS, Sistema Único de Saúde, elaborou uma cartilha destinada as crianças em idade escolar do fundamental onde orienta que "após fumar o crack deve-se passar um protetor labial para evitar o ressecamento".
As cartilhas contém informações e advertências as crianças: "Se você consumir cocaína, não use canudo de papel pois eles contém bactérias, use canudinhos de plástico" - diz o manual do Ministério da Saúde e distribuído pelo Ministério da Educação. Para muitos educadores, o Estado capitulou diante do avanço das drogas e prefere advertir para os perigos de ressecamento dos lábios do que para o vício.
Sobre o consumo de ecstasy, o Ministério da Saúde adverte as crianças prestarem atenção se não estão comprando "gato por lebre", isto é, verificar se o "fornecedor" - o traficante - é sério e vende produto de boa qualidade.
Os responsáveis por esse nível de "educação sexual" não são os professores de uma pequena escola de interior, mas os gestores do MEC.
O poema acima, de Ana Eliza Ribeiro, foi apresentado aos alunos do 5º ano do Ensino Básico da Escola Jaime Avelar Lima, no Bairro Bom Destino, em Santa Luzia, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte e causou furor entre alunos e seus pais. Crianças de 10 anos leram e participaram de atividades baseadas nesse poema. Uma cópia foi anexada aos cadernos dos alunos. O trabalho escolar faz parte de um concurso que contou com a presença da autora do texto durante a leitura dos alunos.
Pais queixaram-se e a prefeitura prometeu uma sindicância.
Mas o próprio Ministério da Educação publica livros e cartilhas considerados apologia ao homossexualismo. Numa das cartilhas sugere à criança optar sexualmente por homem e mulher, ao mesmo tempo, considerando que isso evitará que o garoto fique sozinho "se, no final de semana não achar uma namorada ele pode ficar com outro menino". Esse tipo de material é distribuído para as escolas da rede pública e contém aulas de como as meninas devem se masturbar e "como se fica, as melhores ficadas, com quem e como". Há um espaço para as menores anotarem "suas melhores ficadas e como foram". Numa das cartilhas conta-se a história do "Fazendeiro Solitário" com um pênis enorme e as galinhas com as cloacas gigantes, sugerindo zoofilia.
Livros contendo orientação homossexual tem sido a preferência entre "educadores" do MEC. Alguns títulos, como o Rei & o Rei, um conto que narra a busca de um príncipe por outro príncipe e se casam e são felizes para sempre. Essa leitura é destinada a crianças de 2 e 3 anos de idade. "Menino ama menino" é outra título para crianças do fundamental como "Menino brinca de boneca?". Para Lilia Rossi, da alta cúpula do Ministério da Saúde, "uma educação diferenciada pode fazer desabrochar em todo menino seu lado feminino e em toda menina seu lado masculino".
O foco também está perdido na área da saúde. Ao invés da prevenção as drogas, o SUS, Sistema Único de Saúde, elaborou uma cartilha destinada as crianças em idade escolar do fundamental onde orienta que "após fumar o crack deve-se passar um protetor labial para evitar o ressecamento".
As cartilhas contém informações e advertências as crianças: "Se você consumir cocaína, não use canudo de papel pois eles contém bactérias, use canudinhos de plástico" - diz o manual do Ministério da Saúde e distribuído pelo Ministério da Educação. Para muitos educadores, o Estado capitulou diante do avanço das drogas e prefere advertir para os perigos de ressecamento dos lábios do que para o vício.
Sobre o consumo de ecstasy, o Ministério da Saúde adverte as crianças prestarem atenção se não estão comprando "gato por lebre", isto é, verificar se o "fornecedor" - o traficante - é sério e vende produto de boa qualidade.
Os responsáveis por esse nível de "educação sexual" não são os professores de uma pequena escola de interior, mas os gestores do MEC.
Escola de periferia, sem estrutura e sem direção. Poemas eróticos para crianças que mal sabem ler e escrever. |
Repercussão na mídia: a mesma televisão que abusa de cenas de sexo em
novelas, também lamenta o abuso nas escolas.
http://blogdoedsonjoel.blogspot.com.br/2015/05/curriculo-do-mec-pau-xota-cu-e-bunda.html
Um gordo sem audiência, sem ética e sem vergonha
Cheio de ego, sem graça e humilhado pelo Ibope: Jô se arrasta num
programa que busca gente na rua para lotar sua platéia.
Por Edson JoelPelo seu Twitter, certo dia, Gisele Bündchen deixou escapar que estava fazendo a Dieta Dukan e os resultados eram ótimos. Curiosamente, na mesma época, a princesa Kate Middleton, também. E as mulheres de todo mundo aderiram à moda dessa dieta, um riquíssimo negócio do ex-médico francês Pierre Dukan que gira bilhões de dólares.
Oras, porque elas fariam isso? Por cachê. Cachê altíssimo, pago em milhões e em dólares por merchandising do produto. Negócios. Cassaram o título de médico de Dukan, muitas mulheres que fizeram a dieta foram parar nas mesas cirúrgicas com graves problemas renais e o autor da dieta, bem, ele ficou muito mais rico e famoso. Para vender um produto o merchandising é um bom caminho.
E, de repente, você lê um artigo na Folha de São Paulo, de Fernanda Torres, apoiando a permanência de Dilma na presidência sob a alegação do medo: quem sucederá Dilma não pode ser pior que ela?
Ou Jô Soares, antes um "defensor" das liberdades, agora apoiando o PT, sabidamente um partido corrupto em todas as formas e meios que busca calar a imprensa e que praticou o maior estelionato eleitoral na história deste país, negado por ele. Porque fariam isso? Por dinheiro, claro, pago pelo PT para tentar melhorar a imagem da presidente. Coisa do marqueteiro da Dilma.
Bem, Jô Soares está velho, muito doente e em fim de carreira - sua audiência na Globo despencou - e o cachê pago pelo PT vai lhe garantir um futuro material razoável. Quanto a Folha, certamente pegou a gorda fatia da verba e sua colunista, Fernanda, outro bom pedaço do dinheiro que veio, certamente, da corrupção. Sabidamente o movimento é mais de propaganda que de ideologia política. É marketing puro.
Imbatível desde 2000 quando estreou na Globo, o programa do Jô tem sido frequentemente ultrapassado pela concorrência. No começo de maio, durante a apresentação do bloco As Meninas do Jô, ele permaneceu em terceiro lugar com 3,7 pontos batido pela Câmera Record, em primeiro, com 6 e Danilo Gentili com 4,2 no SBT. Já teria sido comunicado que o programa sairá da grade da emissora em 2016.
Difícil é aceitar que "artistas" como Fernanda e Jô negociem suas aposentadorias no momento em que o brasileiro corre o risco de perder suas liberdades e o país cair numa ditadura, como a Venezuela. A posição simpática de Jô Soares por Dilma não vai agregar nada em favor da estelionatária política porque, pelo que se observa da reação popular, ele não convence como formador de opinião. Jô é apenas um gordo sem audiência, sem ética e sem vergonha.
PS: A audiência do programa foi de 6,7 pontos (share de 23,8%) durante a entrevista com a presidente Dilma Rousseff, segundo dados do Ibope, na grande São Paulo. Os números consolidados podem ser alterados. O SBT, com Danilo Gentili, ficou com 4,4 pontos ,a Record, 2,7 e Band 0,9.
Segundo especialistas, a audiência foi muito menor que a esperada diante de tamanha repercussão. Considera-se que grande parte dela foi dado pelos anti-petistas que bateram panelas durante a entrevista. Jô passou o programa "levantando a bola" para as respostas de Dilma que usou o espaço para defender os ajustes econômicos implantados pelo presidente Joaquim Levy.
Oras, porque elas fariam isso? Por cachê. Cachê altíssimo, pago em milhões e em dólares por merchandising do produto. Negócios. Cassaram o título de médico de Dukan, muitas mulheres que fizeram a dieta foram parar nas mesas cirúrgicas com graves problemas renais e o autor da dieta, bem, ele ficou muito mais rico e famoso. Para vender um produto o merchandising é um bom caminho.
E, de repente, você lê um artigo na Folha de São Paulo, de Fernanda Torres, apoiando a permanência de Dilma na presidência sob a alegação do medo: quem sucederá Dilma não pode ser pior que ela?
Ou Jô Soares, antes um "defensor" das liberdades, agora apoiando o PT, sabidamente um partido corrupto em todas as formas e meios que busca calar a imprensa e que praticou o maior estelionato eleitoral na história deste país, negado por ele. Porque fariam isso? Por dinheiro, claro, pago pelo PT para tentar melhorar a imagem da presidente. Coisa do marqueteiro da Dilma.
Bem, Jô Soares está velho, muito doente e em fim de carreira - sua audiência na Globo despencou - e o cachê pago pelo PT vai lhe garantir um futuro material razoável. Quanto a Folha, certamente pegou a gorda fatia da verba e sua colunista, Fernanda, outro bom pedaço do dinheiro que veio, certamente, da corrupção. Sabidamente o movimento é mais de propaganda que de ideologia política. É marketing puro.
Imbatível desde 2000 quando estreou na Globo, o programa do Jô tem sido frequentemente ultrapassado pela concorrência. No começo de maio, durante a apresentação do bloco As Meninas do Jô, ele permaneceu em terceiro lugar com 3,7 pontos batido pela Câmera Record, em primeiro, com 6 e Danilo Gentili com 4,2 no SBT. Já teria sido comunicado que o programa sairá da grade da emissora em 2016.
Difícil é aceitar que "artistas" como Fernanda e Jô negociem suas aposentadorias no momento em que o brasileiro corre o risco de perder suas liberdades e o país cair numa ditadura, como a Venezuela. A posição simpática de Jô Soares por Dilma não vai agregar nada em favor da estelionatária política porque, pelo que se observa da reação popular, ele não convence como formador de opinião. Jô é apenas um gordo sem audiência, sem ética e sem vergonha.
PS: A audiência do programa foi de 6,7 pontos (share de 23,8%) durante a entrevista com a presidente Dilma Rousseff, segundo dados do Ibope, na grande São Paulo. Os números consolidados podem ser alterados. O SBT, com Danilo Gentili, ficou com 4,4 pontos ,a Record, 2,7 e Band 0,9.
Segundo especialistas, a audiência foi muito menor que a esperada diante de tamanha repercussão. Considera-se que grande parte dela foi dado pelos anti-petistas que bateram panelas durante a entrevista. Jô passou o programa "levantando a bola" para as respostas de Dilma que usou o espaço para defender os ajustes econômicos implantados pelo presidente Joaquim Levy.
http://blogdoedsonjoel.blogspot.com.br/2015/06/um-gordo-sem-audiencia-sem-etica-e-sem.html?spref=fb
Oração de cura das profundezas das emoções (SMA)
Vinde, Espírito Santo, penetrai as profundezas da minha alma com o vosso poder. Arrancai as raízes mais profundas e ocultas da dor e do pecado que estão enterradas em mim.
Lavai-me no precioso Sangue de Jesus e aniquilai definitivamente a ansiedade que trago em mim, a amargura, a angústia, o sofrimento interior, o desgaste emocional, a infelicidade, a tristeza, a ira, o desespero, a inveja, o ódio e a vingança, o sofrimento de culpa e de auto-acusação, o desejo de morte e de fuga de mim mesmo , a opressão do maligno na minha alma, no meu corpo e a insidia que ele coloca em minha mente.
Ó bendito Espírito Santo, queimai com vosso fogo abrasador toda treva instalada dentro de mim, que me consome e mi impede de ser feliz.
Destruí em mim todas as conseqüências dos meus pecados dos meus ancestrais que se manifestam em minhas atitudes, decisões, temperamento, palavras, vícios. Libertai, Senhor, toda a minha descendências da herança de pecado e rebelião às coisas de Deus que eu próprio lhe transmiti.
Vinde, Santo Espírito! Vinde, em nome de Jesus!
Lavai-me no Sangue precioso de Jesus, purificai todo o meu ser, quebrai toda a dureza do meu coração, destruí todas as barreiras de ressentimento, mágoa, rancor, egoísmo, maldade, orgulho, soberba, intolerância, preconceitos e incredulidade que existem em mim. E, no poder de Jesus Cristo ressuscitado, libertai-me, Senhor! Curai-me, Senhor! Tende piedade de mim, Senhor!
Vinde, Santo Espírito! Fazei-me ressuscitar agora para uma vida nova, plena do vosso amor, da vossa alegria, da vossa paz e plenitude.
Creio que estais fazendo isto em mim agora e assunto pela fé a minha libertação, cura e salvação em Jesus Cristo, meu Salvador.
Glória a Vós, meu Deus!
Bendito sejais para sempre!
Louvado sejais, ó meu Deus!
Em nome de Jesus e por Maria nossa Mãe. Amém.
Fonte: http://www.arcanjomiguel.net
Oração a Nossa Senhora da Defesa
Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a Vossa proteção contra todos os assaltos do inimigo, pois Vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no Vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo mal. Mãe Santíssima, Refúgio dos pecadores, Vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus.[www.arcanjomiguel.net]
Curvado sobre o peso dos meus pecados venho pedir a Vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que vivendo na luz do vosso filho, Nosso Senhor Jesus Cristo eu possa depois desta caminhada terrena, entrar na pátria celeste. Amém![www.arcanjomiguel.net]
Ladainha a Nossa Senhora da Defesa
Nossa Senhora da Defesa,
Vós que sois o terror das forças malignas defendei-nos:
da inveja, vaidade e ódio
do orgulho, da soberba e atrevimento
da arrogância, presunção e cinismo
da hipocrisia, fingimento e deboche
do egoísmo e ganância
da preguiça e má vontade
da derrota, fracasso e desânimo
da depressão. aflição e desespero[www.arcanjomiguel.net]
da prostação, alienação e indilência
da auto-piedade, auto-rejeição e auto-condenação
dos complexos, carência afetiva e emocional
dos problemas de ordem sexual
da superproteção e dependência emocional
da adulação e idolatria das coisas e pessoas
da dominação, ciúmes, posse e perseguição
da murmuração, impaciência e omissão
da rejeição e desprezo
do isolamento e timidez
da solidão, melancolia e angústia[www.arcanjomiguel.net]
do suicídio, desejo de morrer e confusão mental
da culpa, aborto e falta de perdão
da acusação, quebra de segredo e avareza
da mentira, calúnia e falso testemunho
da condenação, crueldade e fofoca
da ingratidão, falsidade e trapaças
da mágoa, ressentimentos e brigas
da ira, raiva e agressividade
do desamor, desarmonia e separação
da violência e indignidade
dos assaltos, sequestros e vandalismo
das catástrofes, calamidades e pestes
da miséria, dívidas e desemprego
do medo, insegurança e maus pensamentos
da preocupação exagerada, insônia e tensão nervosa
do pânico, pavor e susto
dos males físicos, psíquicos e espirituais[www.arcanjomiguel.net]
das heranças negativas de antepassados e malefícios
das manias, taras e vicios
da sedução, orgia e fornicação
do adultério, prostituição e promiscuidade
da compulsividade para ter, ser e poder
da compulsividade no jogo e dependência química
da falsa oração, dos objetos contaminados e superstição
da injustiça, revolta e frustação
da destrição e desejo de vingança
do assassinato e desejo de morte de alguém
da revolta contra Deus
da descrença, dúvida e falta de fé
da incredulidade, infidelidade e indiferença[www.arcanjomiguel.net]
da desobediência, zombaria e gozação
dos sacrilégios e blasfêmias
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Concedei a Vossos servos, nós Vo-lo pedimos, Senhor Deus, que possamos sempre gozar da saúde da alma e do corpo e, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, sejamos livres da tristeza e alcancemos a eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.— by Clevinho Maia
Fonte: http://www.arcanjomiguel.net
Terço contra os poderes infernais - São Miguel Arcanjo
Creio em Deus Pai...
Glória ao Pai...
Três Ave-Marias...
Glória ao Pai...
Na primeira dezena contemplamos como Jesus nos deu um exemplo brilhante na luta contra Satanás e seu reino.
Pai-Nosso , dez Ave-Marias, Glória, Exorcismo.
Na segunda dezena contemplamos como Jesus venceu a morte e o inferno pela sua paixão e morte na Cruz.
Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória, Exorcismo.
Na terceira dezena contemplamos a Cruz de Cristo, que se tornou um sinal de terror para Satanás.
Pai-Nosso, dez Ave-Maria, Glória, Exorcismo.
Na quarta dezena contemplamos como Jesus deu à Virgem Maria a força de esmagar a cabeça da serpente infernal.
Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória, Exorcismo.
Na quinta dezena contemplamos como Jesus deu à Virgem Maria o poder sobre Satanás por todos os templos.
Pai-Nosso, dez Ave-Maria.
Glória, Exorcismo.
Exorcismo
(Intercala-se em cada dezena)
Levante-se Deus, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo, de todas as milícias celestes, e sejam dispersos seus inimigos e fujam de sua face todos os que os odeiam, em nome de Pai e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.(SMA)
— by Clevinho Maia
Fonte: http://www.arcanjomiguel.net
Ex-fiéis falam sobre como é penoso viver no mundo das TJs
Título original: Como é o mundo das Testemunhas de Jeová
Testemunhas de Jeová vivem sob a angústia de um iminente fim do mundo e a esperança de serem conduzidos ao céu |
por Isabel Lacerda para revista portuguesa Sábado
Mais de 600 pessoas juntaram-se para denunciar a sua antiga religião. Oito delas contam à Sábado como, durante anos, as suas vidas foram dominadas pelo medo de pecar. E pecar podia ser, simplesmente, soprar uma vela.
“Lembro-me de ser miúdo, olhas para um estádio de futebol cheio e pensar angustiado que aquelas pessoas iam ser todas destruídas porque se calhar nenhuma era Testemunha de Jeová”, lembra Vítor Máximo.
“As Testemunhas de Jeová acreditam que o mundo de Satanás vai acabar e que só elas sobreviverão ao Armadegão, passando com vida para o Paraíso”, explica M. M., ex-ancião (um dos mais altos cargos na hierarquia da organização), que pede anonimato com receio de represálias para a família, que continua na religião.
Todos os crentes são habituados a esperar pelo fim do mundo desde crianças. A essa permanente angústia, os miúdos juntaram as várias coisas que estão impedidos de fazer na escola e o pavor de ofender Jeová. Entre as proibições (como aos adultos), estão a celebração de aniversário, Carnaval, Páscoa, Natal, fim de ano e todas as outras datas de origem pagã que a religião despreza porque, conforme explica Pedro Candeias, um dos representantes da organização em Portugal, não são mencionadas nas Escrituras.
P.T. lembra-se de andar na escola primária e fingir que cantava os parabéns aos colegas, mexendo os lábios e esquivando-se a bater palmas. Mesmo assim, só por estar presente, temia “ser destruída”. César Rodrigues fazia o mesmo e, para evitar perguntas sobre a sua festa e presentes, não dizia quando aniversariava.
Todos os crentes são habituados a esperar o fim do mundo desde criança |
Ambos contam como agora, respectivamente, celebram todos os aniversários com o maior entusiasmo: “Faço questão de ter sempre um grande bolo. São 30 anos? Sopro 30 velas!”, diz P.T. César festeja com igual euforia, mas ainda hoje não consegue cantar os parabéns. “E como se estivesse a fazer algo de mal. Sei que não estou, mas não consigo evitar este sentimento de culpa. Nunca cantei os parabéns na vida.”
O maior terror das crianças Testemunhas de Jeová é o Natal, antecedido de atividades como pinturas, composições, festas ou teatros. Não podem participar em nada.
“Lembro-me como se fosse hoje dos meninos todos em grupos a fazer enfeites para colar nas janelas da sala de aula e eu sozinha de lado, a fazer outra coisa qualquer”, conta P.T.
Por se considerarem politicamente neutras, as Testemunhas de Jeová não votam em partidos políticos — nos países em que ir às urnas é obrigatório, são incentivados a vota nulo ou em branco. Também não saúdam a bandeira nem canto o hino. “Lembro-me bem: no 3º ano, todos de pé a aprender o hino, e eu supernervosa, só a mexer a boca”, recorda P.T. A organização não encontra motivos para o embarco infantil: “Sendo esses valores baseados na Bíblia, que razões teriam para sentir vergonha?”, questiona Pedro Candeias.
Artes marciais, que se considera ensinarem a violência, são interditas. E, com base numa passagem bíblica interpretada como Deus não gostando que os homens concorram entre si, a prática de desportos de competição também é desencorajada. É das coisas que César Rodrigues mais lamenta: “Era sempre escolhido para a seleção de futebol da escola, mas era impensável treinar num clube”, conta este co-fundador do fórum Testemunhas de Jeová.
Já com mais de 600 usuários, o fórum surgiu para denunciar todas essas situações e apoiar antigos membros. Em Portugal, onde há 52 mil Testemunhas de Jeová, é o primeiro, mas noutros países da Europa, no Brasil e nos Estados Unidos, o fórum existe há vários anos.
Também há livros e documentários reveladores do funcionamento da religião. É o que este grupo que recentemente se organizou pretende em Portugal: “Queremos que as pessoas percebam que as Testemunhas de Jeová não são tão inofensivas como parecer as senhoras que distribuem revistas na rua”, explica um dos fundadores do fórum.
Todos os conteúdos místicos e esotéricos são considerados um perigo para a espiritualidade. Livros como “O Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter” não são para abrir.
Quando a família de P.T. entrou para a religião, os anciões foram livrar-lhes a casa da presença de Satanás. Entre o vestido da noiva que a mãe usara no casamento católico, todas as fotografias desse dia e qualquer outra em que aparecesse um crucifixo (para os fiéis a Jeová, Cristo morreu numa estaca), nada escapou: foi tudo queimado num bidão de metal, até a sua coleção de livros da Anita. “Daí para a frente, só lia a Bíblia e as revistas da religião.”
"Testemunhas de Jeová não são inofensivas como parecem" |
As Testemunhas de Jeová acreditam que “A Sentinela", "Despertai!" e todas as publicações da organização transmitem a palavra de Deus com a mesma validade que a Bíblia. “Quando mais cedo começarem o estudo, melhor para já irem ensinadas para a escola. Há grávidas que leem o “Meu Livro de Históricas Bíblicas” m voz alta para os bebês que têm na barriga”, revela R.M., outra desistente.
Vítor Máximo, crente durante mais de 35 anos, recorda-se das tardes de quarta-feira passadas a ler as revistas; P.T. estudava-as com o pai aos sábados à tarde, depois da pregação.
A pregação porta a porta é uma atividade fundamental e incontornável para qualquer Testemunha de Jeová, pois é a única maneira de levar a “Verdade” a mais pessoas, poupando-as no dia do Juízo Final.
Acreditando nisso, aos 12 anos G.C. desatou a estudar a Bíblia fervorosamente. A mãe convertera-se e ele também. Acatou os fortes incentivos da organização para se distanciar das pessoas do Mundo (as que não são Testemunhas) e afastou-se de todos os amigos. De um momento para o outro, recorda hoje, deixou de brincas na rua e passou a vestir paletó e gravata para ir às reuniões e a andar de pasta na mão para bater às portas.
Em menos de um ano estava a entrar, de fato de ganho e t-shirt branca, na piscina de Algés, em Lisboa. Com uma mão em cima da outra e as duas a tapar o nariz, submergiu totalmente, deitando-se para trás dentro da água. Quando veio acima estava batizado — acabara de se tornar ministro do reino de Jeová. “É uma dedicação incondicional para toda a vida: ser um escravo de Jeová e tudo fazer em favor Dele”, lembra mais de 30 anos depois desse momento.
No verão seguinte, dedicou-se em exclusivo à pregação. “Eu levava as coisas muito a sério porque estávamos perto do fim do mundo. Pensava: ‘É preciso sacrifícios, vamos fazê-los”’, conta G.C., que foi ancião durante quase 20 anos.
Desde que a religião foi fundada, em 1879, as Testemunhas já esperaram que o mundo acabasse em vários anos. Sempre que as datas passaram sem que alguma coisa acontecesse, o Corpo Governante (entidade atualmente composta por oito homens, que é o núcleo administrativo da religião nos Estados Unidos) emitiu um novo “entendimento”, inquestionável. “Estão sempre a repetir que a dúvida é um dos laços do Diabo”, explica R.M. Invariavelmente, mas sempre a posteriori, a cúpula da organização nega ter feito qualquer previsão concreta e, apesar de os textos das revistas oficiais da religião terem sempre mencionado os sucessivos anos em que o mundo acabaria, diz-se que a expectativa decorreu da má interpretação dos fiéis. A última data mundialmente difundida para o Armagedão, com muitas famílias a vender tudo que tinha para se dedicarem em exclusivo à pregação e garantirem a passagem para o novo mundo, foi 1975. Depois nunca mais se referiu um ano específico.
Pregação alerta que "arsenal de Deus" inclui chuva de fogo e apodrecimento de partes do corpo |
Com o mundo a poder acabar a qualquer altura, as Testemunhas de Jeová vivem ao mesmo tempo na expectativa do recomeço de uma nova vida e apavoradas com esse momento. Porque, mesmo para o povo eleito, o acontecimento implicará grande sofrimento.
Uma revista "Despertai!", de 2005, avisa: “O arsenal de Deus inclui neve, saraiva, terremotos, doenças infecciosas, aguaceiro inundante, chuva de fogo e enxofre, confusão mortíferas, relâmpagos e um flagelo que causará o apodrecimento de partes do corpo.”
Além disso, o Paraíso só está ao alcance de quem não tiver “culpa de sangue”, ou seja, quem não estiver a falhar nos preceitos da religião.
“Eu perdi a minha vida! Não fazia nada com medo de ofender Jeová e ser destruída”, afirma P.T.
Vítor Máximo conta que desde criança, e mesmo em adulto, acordou várias vezes a meio da noite “a chorar, com pesadelos com o Armagedão”.
A grande prioridade das Testemunhas de Jeová é estudar e divulgar os mandamentos de Deus da maneira a salvar o maior número de pessoas possível. Por isso, são altamente desincentivadas a investir em atividades que, para a organização, apenas servem para roubar tempo ao testemunho porta a porta e de nada valem perante o fim de tudo. Quem vai para a faculdade mostra que está fraco na fé e passa a ser olhado com desconfiança.
Quando Vítor Jacinto decidiu licenciar-se em Engenharia Química, passou a receber visitas de anciãos e superintendentes de circuito (que supervisionam várias congregações) quase semanalmente. A sua biblioteca fazia-lhes particular confusão. “Diziam que aqueles livros continham ensinamentos não cristãos e queriam que me desfizesse deles. Foi aí que começou a minha grande guerra contra eles.” Os livros ficaram, o curso foi acabado, deixou de ir à reuniões.
Investir na carreira é encarada como outra afronta a Jeová. “Das coisas que me faziam mais impressão era ver pessoas subir à tribuna e contar, cheias de orgulho, que tinham recusado um promoção para não prejudicar a sua vida espiritual”. Revela R.M.
Outro exemplo de dedicação à religião incutido nas reuniões e nas revistas é o desincentivo que a organização faz a que se tenha filhos: por um lado, são grandes consumidores de tempo, por outro, não é aconselhável pôr crianças num mundo que vai acabar. Para G.C., isso ficou claro no dia do casamento. Depois de uma adolescência em que não podia beijar nenhuma rapariga, nem mesmo como cumprimento, no rosto, e de um namoro com alguém da mesma congregação, sempre na presença dos pais e sem um único beijo na boca, casou-se num Salão do Reino. “O ancião que fez o discurso disse que de forma nenhuma deveríamos ter filhos, porque estamos no tempo do fim e era uma atitude pouco sábia, pouco espiritual.”
Só contrariou a instrução mais de 10 anos depois, quando a mulher começou a ficar clinicamente deprimida com receio de já não conseguir engravidar por causa da idade. “Os casais que decidem ter filhos são criticados pelos outros que optam por não ter em virtude das orientações da organização”, revela M.M., outro ex-ancião. “Conheço casais que não têm filho e que agora já não podem e outros que continuam na expectativa de vir o fim para depois poderem ter um filho. É horrível”, afirma G.C.
Este antigo ancião deixou o cargo e as reuniões há cinco anos. Tecnicamente, está inativo, situação de que não entrega há seis meses relatórios com o número de publicações que distribuiu e de horas que pregou. O seu mal-estar com a religião começou quando, numa formação para cerca de 200 anciões, lhes foi ordenado que escrevessem na página do manual sobre o abuso sexual de menores: “Sempre que surja um caso de pedofilia, contatem de imediato a filial [a sede, em Alcabideche, Cascais]. “ Perguntou: “Mas a pedofilia é crime, não deveria denunciar-se à polícia?” Responderam-lhe peremptoriamente: “Nós não denunciamos os nossos irmãos. As ordens são estas, escreva isso aí.”
No manual dos anciões a que a Sábado teve acesso está impresso: “Se o acusador ou o acusado não estiverem dispostos a reunir-se com os anciãos, ou se o acusado continuar a negar a acusação de uma única testemunha e a transgressão não tiver sido comprovada, os anciãos devem deixar o caso nas mãos de Jeová”.
Fiéis são proibidos de terem contato com os expulsos da religião |
Esta política de não divulgação valeu recentemente às Testemunhas de Jeová a condenação à maior indenização alguma vez já paga nos Estados Unidos a uma vítima de pedofilia: 22 milhões de euros. O tribunal considerou provado que a estrutura da organização tinha sabido e abafado o caso.
Esta é das mais desconfortáveis questões no interior da Religião. Outra é a da desassociação, ou expulsão — o pior que pode acontecer a uma Testemunha e aos seus familiares, O contato com desassociados é simplesmente proibido, mesmo que seja da família.
De possuída pelo demônio, a prostituta, P.T., com cerca de 40 anos, ouviu os piores insultos da boca dos pais quando foi desassociada, em 2006. Proibiram-na de voltar lá a casa. “Fiquei desnorteada, pensava que ser destruída, perdi a minha família e todos os meus amigos, que nem sequer me cumprimentavam. Como todas as pessoas que são desassociadas, fiquei sem ninguém.”
“Jeová nos observará para ver se acatamos, ou não, seu mandamento de não ter contato com nenhum desassociado”, lê-se na revista “A Sentinela”, de abril deste ano.
“Um simples ‘oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar esse primeiro passo com alguém desassociado?”, questionava a mesma publicação já em 1981 (as Testemunhas de Jeová guardam todas as revistas que consultam). “Toem sua posição contra o Diabo (...). Não procure desculpas para se associar com um membro da família desassociada, como, por exemplo, trocando e-mails”, diz “A Sentinela” de janeiro de 2013 já disponível no site da organização.
O ostracismo a que os desassociados são votados pode originar problemas extremos. Dos oito antigos fiéis que a Sábado entrevistou (dois dos quais ex-anciãos), quatro tiveram de procurar ajuda médica para depressões e estado de ansiedade grave — alguns fizeram terapia, todos foram medicados. Dois pensaram no suicídio.
Vítor Máximo julgou que os pais se reaproximassem quando lhes comunicasse o seu segundo casamento. Afinal, deixaria de ser um “fornicador”, um dos maiores pecados para a religião. Mas, como a mulher era uma mundana e ele um apóstata (abandonou a religião há cinco anos), os pais nem foram à cerimônia.
“Nesse dia, quando cheguei a casa, em vez de estar a relembrar os bons momentos da festa, sentei-me na beira da cama e desatei a chorar”, lembra.
Embora o expulsem, insiste em aparecer de vez em quando na casa deles, nos arredores do Porto, mas na última vez que falou com o pai ele chamou-lhe adorador do Diabo e ameaçou ligar para a polícia caso voltasse. Durante muitos meses, a conversa ao jantar com a mulher terminava invariavelmente em lágrimas. Teve de ir ao psiquiatra e só superou a depressão com a ajuda de medicamentos.
Quem privar com um desassociado arrisca-se a ser expulso. Isso é ficar sem nenhuma rede social (família e amigos), porque as Testemunhas de Jeová não criam laços com pessoas do Mundo. Por medo do que pode acontecer aos familiares, algumas pessoas falaram para este artigo sob anonimato; outras não revelaram a identidade porque estão afastadas, mas não se querem dissociar (voluntariamente) nem ser desassociadas, sabendo que nesse momento terão de cortar relações com os que lhes são mais próximos.
A contraditória proibição à transfusão de sangue tem levado muitos à morte |
César Rodrigues, 38 anos, foi Testemunha de Jeová desde que nasceu e as suas dúvidas só surgiram há quatro anos, quando fez uma coisa que a organização desaconselha insistentemente: meteu-se num fórum de dissidentes brasileiros na internet. “Para mim, aquilo era tudo mentira. Pensei: ‘Vou mostrar-lhes o que é uma verdadeira Testemunha de Jeová’”. Mas foi ele que acabou convencido. Uma das coisas que mais o chocaram foi perceber as incongruência na proibição de transfusões de sangue, que já provocou a morte a um número incalculável de crentes.
“As Testemunhas acreditam que a transfusão de sangue lhes é proibida por passagens bíblicas como estas: “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer”, explica o representante da organização, Pedro Candeias. Plasma, plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos também são rejeitados. Mas o recurso a fracções desses componentes é permitido. “É extremamente incoerente condenar o uso de determinadas fracções e permitir o de outras e não existe base bíblica nem científica para tal distinção. Por exemplo, se se pode aceitar hemoglobina, que é 97% de um glóbulo vermelho, por que não se pode aceitar glóbulos vermelhos? “É como se eu dissesse que você pode comer uma uva sem pele, mas com pele não pode”, afirma M.M., que foi ancião durante mais de uma década.
Quando César começou a fazer perguntas aos amigos (“Sabias que era assim?”), foi denunciado. Fizeram-lhe quatro comissões judicativas (tribunais eclesiásticos). Já sem acreditar em nada do que tomara por certo durante anos, negou todas as acusações de falta de fé. Recusa-se a ter de deixar de falar com os pais. Quando conheceu uma antiga Testemunha de Jeová, perguntou: “É possível ter amigos do Mundo?” Descobriu que sim. Deixou de aparecer nas reuniões.
R.M. demorou a fazê-lo, mesmo depois de, no ano passado, ter lido o proibidíssimo livro “Crise de Consciência, de um antigo membro do Corpo Governante, e de perceber que “toda a vida tinha vido enganada”. “Sinto que é mesmo uma lavagem cerebral, da qual é muito difícil libertamo-nos”, explica. Só conseguiu afastar-se quando descobriu o fórum Testemunha de Jeová. Diz que só passar à frente de um Salão do Reino a deixa “agoniada”. Mas não está preparada para deixar de falar com a família.
Para M.B., o momento está para breve. Aos 18 anos, aproveitou o fato de sair de casa e mudar de cidade para confessar aos anciãos que fumava, o que é proibido. Já sabia o que o esperava: uma semana depois lhe comunicaram a expulsão. De regresso a Lisboa, foi assaltado e ficou sem dinheiro nenhum. Ninguém da família lhe atendeu o telefone nem respondeu às mensagens — nem nessa altura nem em todo o ano que se seguiu. “Sentia-me perdido, culpado, abandonado. Passava noites inteiras sem dormir.”
Desenvolveu um transtorno de ansiedade incapacitante. A família continuava a não lhe atender o telefone. Pensou no suicídio. “Mas depois ahcei que ninguém iria ao meu funeral”.
Um dia em que insistiu mais uma vez, inesperadamente, a mãe atendeu. Como o motivo era doença, os anciões, aos quais ela pediu autorização, permitiram que o recebesse em casa. Mas agora que está mais estável, M.B. sabe que vai ter de voltar a sair. E que vai ter de se despedir para sempre.
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As doze palavras ditas e retornadas
Era uma vez um homem muito trabalhador e honrado, mas infeliz em todo negócio em que se metia. Tinha ele devoção ao Anjo da Guarda, rezando todos os dias em sua intenção.
Cada vez mais pobre, o homem perdeu a paciência, e um dia gritou, desesperado com sua triste sina:
— Acuda-me o diabo, que o Anjo da Guarda não me quer ajudar!
Apareceu um sujeito alto, todo vestido de preto, barbudo e feio, com uma voz roufenha e desagradável:
— Aqui estou! Aqui estou! Que é que queres de mim?
— Quero ficar rico.
O diabo indicou uma gruta onde havia um tesouro enterrado, e disse:
— Daqui a vinte anos voltarei para buscar-te. Se não disseres as doze palavras ditas e retornadas, serás meu para toda a eternidade.
O homem começou a viver folgadamente, em festas e alegrias, cercado de amigos e de mulheres.
O tempo foi passando, e uma noite ele lembrou-se de que estava condenado às penas do inferno. Só se soubesse as doze palavras ditas e retornadas...
— Isso deve ser fácil — disse ele consigo. — Todo mundo deve saber.
No dia seguinte perguntou aos amigos, aos vizinhos e a todos os moradores da cidade, e não havia quem soubesse o que vinha a ser o que ele lhes perguntava.
O homem afligiu-se muito. Cada vez mais o tempo passava, e ninguém sabia o segredo das doze palavras ditas e retornadas. Largou ele a vida má que levava, fez penitência e saiu pelo mundo, perguntando. Todos diziam:
— Não sei, nunca ouvi falar...
O homem só faltava morrer, com o pavor da ideia de ter de encontrar-se com o diabo e ser carregado para o fogo eterno.
Já correra muito tempo desde que deixara o folguedo dos ricos, vestindo com modéstia e dando esmolas.
Uma tarde, ia por um bosque na hora da "Ave-Maria". Ajoelhou-se para rezar, e ao terminar viu um velho que se aproximava dele.
Cumprimentou-o, e foram andando juntos para a vila. Perguntou ao velho como ele se chamava.
— Chamo-me Custódio — respondeu.
Para não deixar de perguntar, falou nas doze palavras ditas e retornadas. E o velho Custódio lhe disse:
— Eu sei as doze palavras ditas e retornadas.
O homem ficou tão satisfeito que abraçou o velho, dando graças a Deus e dizendo que aquilo era um milagre do Anjo da Guarda, sua devoção antiga.
— Como são as doze palavras ditas e retornadas? Qual é a primeira, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! A primeira palavra dita e retornada é a Santa Casa de Belém, onde nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, para nos remir e salvar.
— E as duas palavras ditas e retornadas, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As duas palavras ditas e retornadas são as duas tábuas de Moisés, em que Nosso Senhor pôs seus divinos pés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
— E as três palavras ditas e retornadas, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo não! As três palavras ditas e retornadas são as três pessoas da Santíssima Trindade, as duas são as duas tábuas de Moisés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
— E as quatro palavras ditas e retornadas, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As quatro palavras ditas e retornadas são os quatro evangelistas, as três são as pessoas da Santíssima Trindade, as duas são as tábuas de Moisés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
— E as cinco palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As cinco palavras ditas e retornadas são as cinco chagas de Nosso Senhor.
— E as seis palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As seis palavras ditas e retornadas são as seis velas bentas que estão no altar-mor de Jerusalém.
— E as sete palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As sete palavras ditas e retornadas são os Sete Sacramentos.
— E as oito palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As oito palavras ditas e retornadas são as oito bem-aventuranças pregadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
— E as nove palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As nove palavras são os nove meses que a Virgem Mãe trouxe Nosso Senhor.
— E as dez, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As dez palavras ditas e retornadas são os Mandamentos da Lei de Deus.
— E as onze palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As onze palavras são as onze mil virgens.
— E as doze, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As doze palavras ditas e retornadas são os doze apóstolos, as onze são as onze mil virgens, as dez os Mandamentos, as nove os meses de Nossa Senhora, as oito as bem-aventuranças, as sete os Sacramentos, as seis as velas bentas, as cinco as chagas, as quatro os evangelistas, as três a Santíssima Trindade, as duas as tábuas de Moisés, a primeira a Santa Casa de Belém, onde nasceu quem nos salvou. Amém! Estas são as doze palavras ditas e retornadas.
— De joelhos te agradeço, amigo Custódio, essa esmola, a qual há de salvar-me do demônio!
— Custódio, sim, e teu amigo. Sou o Anjo da Guarda que vem perdoar-te pelo arrependimento e pela penitência.
E sumiu-se. O homem, quando chegou o prazo para prestar contas ao diabo, disse as doze palavras ditas e retornadas, e o maldito rebentou como uma bola de fogo, espalhando cheiro de enxofre.
O homem viveu santamente seus dias, e acabou na paz de Deus, salvando-se graças ao seu Anjo da Guarda.
Cada vez mais pobre, o homem perdeu a paciência, e um dia gritou, desesperado com sua triste sina:
— Acuda-me o diabo, que o Anjo da Guarda não me quer ajudar!
Apareceu um sujeito alto, todo vestido de preto, barbudo e feio, com uma voz roufenha e desagradável:
— Aqui estou! Aqui estou! Que é que queres de mim?
— Quero ficar rico.
O diabo indicou uma gruta onde havia um tesouro enterrado, e disse:
— Daqui a vinte anos voltarei para buscar-te. Se não disseres as doze palavras ditas e retornadas, serás meu para toda a eternidade.
O homem começou a viver folgadamente, em festas e alegrias, cercado de amigos e de mulheres.
O tempo foi passando, e uma noite ele lembrou-se de que estava condenado às penas do inferno. Só se soubesse as doze palavras ditas e retornadas...
— Isso deve ser fácil — disse ele consigo. — Todo mundo deve saber.
No dia seguinte perguntou aos amigos, aos vizinhos e a todos os moradores da cidade, e não havia quem soubesse o que vinha a ser o que ele lhes perguntava.
O homem afligiu-se muito. Cada vez mais o tempo passava, e ninguém sabia o segredo das doze palavras ditas e retornadas. Largou ele a vida má que levava, fez penitência e saiu pelo mundo, perguntando. Todos diziam:
São Miguel Arcanjo. Pacino di Buonaguida (1280 – 1340). |
O homem só faltava morrer, com o pavor da ideia de ter de encontrar-se com o diabo e ser carregado para o fogo eterno.
Já correra muito tempo desde que deixara o folguedo dos ricos, vestindo com modéstia e dando esmolas.
Uma tarde, ia por um bosque na hora da "Ave-Maria". Ajoelhou-se para rezar, e ao terminar viu um velho que se aproximava dele.
Cumprimentou-o, e foram andando juntos para a vila. Perguntou ao velho como ele se chamava.
— Chamo-me Custódio — respondeu.
Para não deixar de perguntar, falou nas doze palavras ditas e retornadas. E o velho Custódio lhe disse:
— Eu sei as doze palavras ditas e retornadas.
O homem ficou tão satisfeito que abraçou o velho, dando graças a Deus e dizendo que aquilo era um milagre do Anjo da Guarda, sua devoção antiga.
— Como são as doze palavras ditas e retornadas? Qual é a primeira, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! A primeira palavra dita e retornada é a Santa Casa de Belém, onde nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, para nos remir e salvar.
— E as duas palavras ditas e retornadas, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As duas palavras ditas e retornadas são as duas tábuas de Moisés, em que Nosso Senhor pôs seus divinos pés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
— E as três palavras ditas e retornadas, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo não! As três palavras ditas e retornadas são as três pessoas da Santíssima Trindade, as duas são as duas tábuas de Moisés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
São Miguel Arcanjo. Fragmento de um Gradual. Cracóvia, Polônia |
— Custódio, sim; amigo, não! As quatro palavras ditas e retornadas são os quatro evangelistas, as três são as pessoas da Santíssima Trindade, as duas são as tábuas de Moisés, e a primeira é a Santa Casa de Belém.
— E as cinco palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As cinco palavras ditas e retornadas são as cinco chagas de Nosso Senhor.
— E as seis palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As seis palavras ditas e retornadas são as seis velas bentas que estão no altar-mor de Jerusalém.
— E as sete palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As sete palavras ditas e retornadas são os Sete Sacramentos.
— E as oito palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As oito palavras ditas e retornadas são as oito bem-aventuranças pregadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
— E as nove palavras, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As nove palavras são os nove meses que a Virgem Mãe trouxe Nosso Senhor.
— E as dez, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As dez palavras ditas e retornadas são os Mandamentos da Lei de Deus.
São Jorge. Oficio holandês. Liège, Bélgica. |
— Custódio, sim; amigo, não! As onze palavras são as onze mil virgens.
— E as doze, amigo Custódio?
— Custódio, sim; amigo, não! As doze palavras ditas e retornadas são os doze apóstolos, as onze são as onze mil virgens, as dez os Mandamentos, as nove os meses de Nossa Senhora, as oito as bem-aventuranças, as sete os Sacramentos, as seis as velas bentas, as cinco as chagas, as quatro os evangelistas, as três a Santíssima Trindade, as duas as tábuas de Moisés, a primeira a Santa Casa de Belém, onde nasceu quem nos salvou. Amém! Estas são as doze palavras ditas e retornadas.
— De joelhos te agradeço, amigo Custódio, essa esmola, a qual há de salvar-me do demônio!
— Custódio, sim, e teu amigo. Sou o Anjo da Guarda que vem perdoar-te pelo arrependimento e pela penitência.
E sumiu-se. O homem, quando chegou o prazo para prestar contas ao diabo, disse as doze palavras ditas e retornadas, e o maldito rebentou como uma bola de fogo, espalhando cheiro de enxofre.
O homem viveu santamente seus dias, e acabou na paz de Deus, salvando-se graças ao seu Anjo da Guarda.
(Fonte: “Maravilhas do conto popular” - Cultrix, SP, 1960)
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