Os órgãos e os cinco sentidos
Os órgãos e os cinco sentidos
Segundo a Medicina Oriental, os órgãos possuem uma relação com as diferentes emoções do ser humano. Em estado saudável promovem uma emoção, quando em desequilíbrio expressam o seu oposto.
Os cinco sentidos (tato, visão, audição, paladar, olfato) possuem uma relação com os órgãos e consequentemente com as emoções.
Tomemos como exemplo o fígado. A este órgão está associada a visão. Alguém ter visão representa ter capacidade de ver o que ainda não é visível. Quando queremos construir uma casa, vemos essa obra antes de a realizarmos. E é essa visão, que nos permite torná-la real, no mundo da matéria.
Possuir visão ou ser visionário é estar em sintonia com os ideais que gerem a conduta da vida.
Ao fígado (de forma sintética) está associado o entusiasmo e a organização. Competências essenciais para realizar qualquer projeto. Entusiasmo e empenho para o expressar e organização e método para realizar. Estas qualidades estão presentes também num visionário.
Se o fígado não estiver em equilibro, perde-se a capacidade de imaginar e visionar as metas a alcançar. O sentido da vida dilui-se num meio de atos meramente rotineiros e mecânicos, que são incapazes de nutrir o entusiasmo pela vida. Nesse estado é comum a zanga subir ao pódio.
Emoção associada ao desequilíbrio do fígado. Além da zanga, a prostração também indica uma condição de estagnação da energia do fígado.
A zanga manifestada expressa-se com o outro mas é dirigida ao próprio, que perde a sua orientação por não ter visão. O povo oriental é exímio a “orientar-nos.”
Cuidar do fígado ou do corpo, não garante apenas o funcionamento de uma máquina, assegura a realização do propósito evolutivo da vida.
Natália Rodrigues
PS: No próximo texto escreverei sobre os alimentos que promovem e prejudicam o funcionamento deste órgão e nos seguintes sobre os restantes sentidos e órgãos.
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