O tempo




A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 

Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...


___________________________________Mario Quintana

QUER TROCAR DE LIVRO COMIGO?

Um homem sentou no banco de uma praça muito bonita em sua cidade. Era sábado de uma manhã fresca e agradável. 
No mesmo banco havia um senhor lendo um livro. O homem puxou um livro de sua bolsa, e tal qual o senhor começou a ler.

O homem ficou curioso em saber o que aquele senhor de idade estaria lendo num sábado de manhã no banco da praça. Olhou para o livro mas não conseguiu ler o título. O senhor vendo que o homem se interessara por sua leitura, disse...

 Olá do que se trata o livro que você está lendo?

O homem meio sem graça respondeu...

Ah...é um livro que fala sobre a arte de viver de como ter sucesso na vida e como atrair prosperidade.

Muito bom respondeu o senhor. O meu é sobre a arte de se assumir.

O homem ficou ainda mais curioso sobre o livro que o senhor estava lendo e perguntou...

 A arte de se assumir? Como assim?

O senhor respondeu...

 Sim essa arte é algo que falta em muitos livros que são vendidos hoje em dia. Em sua maioria os livros atuais ensinam as pessoas a deixarem de lado seus defeitos seus limites suas tristezas seu vazio etc...e viver a vida buscando a prosperidade o prazer a alegria etc. Esse livro trata a vida de uma forma um pouco diferente.
 Ele ensina cada pessoa a não rejeitar aquilo que é ao contrário... ensina cada pessoa possuir uma posição radical de assumir a si mesma... Ou seja assumimos que somos imperfeitos.que temos muitos erros que somos eternos carentes que somos inseguros que somos muitas vezes pessoas tristes vazias e que vivemos uma busca incessante de negar todas essas coisas e até mesmo fugir de todas elas.
 Mas o essencial é que a melhor forma de consertar tudo de ruim que há em nós é assumindo que somos assim e encarando isso de frente.

O homem estava maravilhado com estas explicações. O senhor continuou...

Isso significa nada mais nada menos do que cada um assumir a si mesmo.
 Sou imperfeito sim e daí?
 Sou inseguro sim e daí? 
Sou carente sim e daí? 
Desde que meus defeitos não prejudiquem outras pessoas não vou ficar me cobrando ou me punindo constantemente ser algo que eu não sou ou que ainda não consegui ser.
 Esse livro ensina talvez uma das mais preciosas lições da vida...
 O aceitar a si mesmo. 
Aceitar como somos.e não ficar lutando eternamente para nos tornarmos algo que concebemos como a maneira ideal de ser. 
Por isso vamos seguir essa filosofia de vida e nos assumir... assumir quem somos o quanto ainda nos falta e viver bem com isso. 
Quando identificamos nossos limites e os aceitamos de bom grado se torna muito mais simples transpor esses mesmos limites. Mas aqueles que ficam fugindo a vida inteira dos seus limites sequer podem conhece los e por isso tem muito menos chance de superar ou transpor algo que não conhecemos. Portanto vamos viver plenamente a filosofia do assumir e si mesmo e aceitar a si mesmo. É uma filosofia que pode nos conduzir mais diretamente à felicidade.

O homem ouviu tudo e falou brincando...

 Quer trocar de livro comigo?

Fonte: Telegram

A covardia alimenta a tristeza


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A tristeza parece ser um dos sinais mais característicos do nosso tempo, como se a depressão houvesse tomado conta das pessoas. Atualmente a Organização Mundial da Saúde publica relatórios sucessivos onde relata o aumento do número de pessoas diagnosticadas com depressão, a tal ponto que alguns a tratam como uma pandemia.


Sob o rótulo de “depressão”, se classifica todo tipo de tristeza ou desânimo. Mas não é só isso, a depressão se tornou uma condição perfeitamente tolerável e até exaltada na vida cotidiana. É muito comum ouvir que alguém está “deprê” ou “hoje não vou sair porque estou um pouco deprimido”.O que há algumas décadas era um problema psiquiátrico, hoje se tornou um fato cotidiano e se confunde com a tristeza.


Aos poucos, vamos conseguindo que as distrações, entretenimentos e hobbies nos ajudem a lidar com uma vida que não é tão agradável ou que valha a pena ser vivida. Estamos desconectados da nossa essência interior e no momento que percebemos isto, nos questionamos e nos sentimos oprimidos.


A tristeza crônica e a saúde mental

Existem suspeitas sérias sobre os interesses que podem estar por trás desta epidemia de depressão. Existe um discurso científico que valoriza os fatores biológicos e genéticos envolvidos na tristeza, de modo que as pessoas não se sentem responsáveis pelo sofrimento que as aflige. A melhor solução é tomar um medicamento e as empresas farmacêuticas são as principais beneficiárias dessa “epidemia”.


Antigamente, o transtorno de humor que levava as pessoas a permanecerem passivas, tristes e sem vontade de viver era atribuído a um desequilíbrio dos “humores corporais”.

Na Idade Média, essa tristeza crônica era chamada de “acídia” (melancolia profunda), e era um dos pecados mortais; depois esse conceito de pecado foi absorvido pela “preguiça”. Dante, o grande poeta, dizia que as pessoas afetadas por uma tristeza permanente e que não faziam nada para superá-la, deveriam estar no purgatório lamentado o tempo perdido.

No século XIX o psiquiatra Joseph Guislain definia esse estado permanente de tristeza como a “dor de existir”.  Mais tarde, Séglas a chamou de “hipocondria moral”.

No século XX, a psiquiatria começou a utilizar o termo depressão e a definia como uma desordem caracterizada pela ansiedade, sentimento de culpa, angústia, desânimo, diminuição do amor próprio e um estado permanente de autocensura ou autoacusação que afetava significativamente o estilo de vida da pessoa.

Utilize a sabedoria para não gerar expectativas muito elevadas para as coisas que não dependem diretamente de você e de suas atitudes. Elas dependem de outras pessoas que não pensam 
como você pensa, não agirão como você agiria e não sentem as coisas exatamente como você sente. 

Concentre-se em alterar as coisas que você pode e em buscar compreender as que estão nas mãos dos outros. Deixar a vida ser dirigida por nossas expectativas é como dirigir em alta velocidade de olhos vendados. Abra os olhos da razão, use o coração para amar a vida e as pessoas e a razão para conhecê-las, compreendê-las e aceitá-las." 

Uma vida baseada em expectativas é irreal e muito perigosa. Faça as pazes com a realidade e aprenda a ajustar suas expectativas dentro de um padrão lúcido e flexível. Nem a vida nem as pessoas são como nós gostaríamos que fossem, são como são. Nem mesmo nós somos como gostaríamos de ser... 

Um alerta importante: Antes de tentar se tornar quem você gostaria de ser, observe se suas expectativas com relação a si mesmo não estão equivocadas, talvez você esteja melhor assim...A vida é feita de escolhas, mas é impactada por nossas expectativas. 

Carlos Hilsdorf

A Vida não é Feita de Expectativas, é Feita de Escolhas!


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...É importante e fundamental se ter expectativas, com tanto que suas expectativas estejam dentro da sua realidade.. 


"Expectativas são esperas ansiosas e produzem um efeito danoso em nossas vidas quando excedem os padrões da realidade. É da natureza humana gerar expectativas com relação às coisas, o problema é que nossa imaginação é muito fértil e nossos desejos excedem nossa compreensão da realidade. Nestas condições criamos expectativas com pouca ou nenhuma chance de acontecerem e caminhamos rumo à decepção e a frustração. 

Achamos que os outros nos decepcionam quando, na verdade, na maioria das vezes fomos nós quem criamos expectativas irreais sobre eles e suas atitudes. A solução para essas questões que sempre causam sofrimento e desilusões passa pelas seguintes reflexões: 

1ª) Precisamos compreender que nossas expectativas são formadas a partir de nossos desejos e fantasias e, não possuem, muitas vezes, nenhuma relação com a realidade. 

2ª) Nossas expectativas estão ligadas à nossa imaginação e por isso podem assumir proporções muito difíceis de serem atendidas. 

3ª) As expectativas são nossas, mas podem depender de ação de outras pessoas e acontecimentos para se concretizarem, portanto estamos esperando por algo sobre o qual não temos controle efetivo. 

4ª) Expectativas estão associadas à imaginação, sentimentos, emoções e experiências anteriores. 

5ª) Expectativas sofrem a ação da nossa ansiedade e dos outros aspectos psicológicos que compõe a nossa personalidade. 

Assim, como em tudo na vida, também precisamos aprender a lidar com nossas expectativas e introduzir a razão como mediadora entre elas e a realidade. 

Às vezes, você espera que alguém ligue para você e a pessoa não liga... Quanto maiores forem as expectativas de receber a ligação, maior será o sofrimento e a decepção de não a ter recebido. Não percebemos nitidamente, mas nos sentimos feridos, afinal a pessoa “devia” ter ligado e não ligou. Pronto. Esse “ferimento emocional”, que se originou em função de nossas expectativas não atendidas, será suficiente para que nossa imaginação agigante as consequências ao criar as “razões“ pelas quais a pessoa não ligou, tais como: ela não me dá a atenção que eu mereço; ela só me procura quando convém; ela deve estar se divertindo com outras pessoas; ela está me enganando; ela não tem por mim a mesma consideração e sentimento que eu tenho por ela, etc. 

Ora, todas estas “razões” são meras suposições da nossa imaginação ampliadas pela ansiedade e por frustrações e comparações com situações anteriores. 

A pessoa pode não ter ligado por razões concretas e justificáveis as quais poderíamos facilmente compreender em uma conversa franca com ela. Julgamos baseados em suposições, e suposições são apenas probabilidades manipuladas pela nossa imaginação. 

Quanto maiores forem as suas expectativas diante de qualquer situação na vida, maiores serão suas chances de se decepcionar. Quando não estamos esperando nada, achamos tudo o que acontece maravilhoso. Quando esperamos pouco, o que acontece facilmente atende ou supera as nossas expectativas, mas quando esperamos muito... 

Esperar muito é depositar nas mãos de outras pessoas e acontecimentos a responsabilidade de fazer seus desejos acontecerem. É uma perigosa ilusão. 

Procure dividir os aspectos de sua vida em dois grandes grupos: as coisas que você espera que aconteçam e depende determinantemente de você e as coisas que você espera que aconteça, mas dependem muito mais de outras pessoas e acontecimentos que da sua ação. Observe que você só pode agir sobre as coisas que dependem determinantemente de você. Somente sobre elas você possui controle. As coisas que dependem de outras pessoas e acontecimentos estão fora do seu controle, você pode até influenciá-las de alguma maneira, mas não pode controlá-las.

Psicanálise e Você, [19.10.16 00:49]
Utilize a sabedoria para não gerar expectativas muito elevadas para as coisas que não dependem diretamente de você e de suas atitudes. Elas dependem de outras pessoas que não pensam 
como você pensa, não agirão como você agiria e não sentem as coisas exatamente como você sente. 

Concentre-se em alterar as coisas que você pode e em buscar compreender as que estão nas mãos dos outros. Deixar a vida ser dirigida por nossas expectativas é como dirigir em alta velocidade de olhos vendados. Abra os olhos da razão, use o coração para amar a vida e as pessoas e a razão para conhecê-las, compreendê-las e aceitá-las." 

Uma vida baseada em expectativas é irreal e muito perigosa. Faça as pazes com a realidade e aprenda a ajustar suas expectativas dentro de um padrão lúcido e flexível. Nem a vida nem as pessoas são como nós gostaríamos que fossem, são como são. Nem mesmo nós somos como gostaríamos de ser... 

Um alerta importante: Antes de tentar se tornar quem você gostaria de ser, observe se suas expectativas com relação a si mesmo não estão equivocadas, talvez você esteja melhor assim...A vida é feita de escolhas, mas é impactada por nossas expectativas. 

Carlos Hilsdorf