NEM ANJOS NEM COUVES




Todos os bons pais desejam que os filhos sejam “bons”, que não sejam arrastados pelo aluvião de desordem, desorientação e vícios que parecem sequestrar boa parte da nossa juventude.
Não vou falar aqui da educação dos filhos. Vou alertar apenas para não confundirem filhos com anjinhos ou com couves. Sim, isso mesmo.
─ “Anjinhos” não são. Todos nascemos com «uma gota do veneno da serpente do Paraíso», como dizia Ratzinger, ou seja, com as tendências e os puxões dos sete vícios capitais: orgulho, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Não empenhar-se em educar a sério as virtudes dos filhos – dentro de um clima de dedicação amiga, de exigência e de liberdade acompanhada – equivale a deixá-los prisioneiros dos sete tentáculos desse polvo dos vícios capitais.
– Também não confunda filhos com “couves”, que podem crescer sozinhas em qualquer terreno. Não vão se formar por si mesmos, nem basta o melhor colégio, se os pais não assumem “pessoalmente” a tarefa de educá-los (além de garantir-lhes escola que não os deforme). Concretamente, assumam:
  • A tarefa de formar-lhes o caráter, de formá-los nas virtudes humanas (fortaleza, justiça, temperança, desprendimento, respeito, compreensão, espírito de doação e serviço…).
  • A tarefa de formá-los na caridade, na vitória sobre o egoísmo grande ou pequeno. Isso é importante! Façam tudo para que abram o coração às necessidades do próximo – começando pelos irmãos, se tiverem –e não fiquem fechados em si mesmos.
  • Especialmente, ponham empenho em formá-los na fé, nos valores morais perenes do Cristianismo e na prática cristã. Leiam junto, rezem junto, expliquem-lhes a doutrina da fé e da moral cristã.

Adaptação de um trecho do livro A arte de decidir bem: a virtude da prudência

Os órgãos e os cinco sentidos




Os órgãos e os cinco sentidos

Segundo a Medicina Oriental, os órgãos possuem uma relação com as diferentes emoções do ser humano. Em estado saudável promovem uma emoção, quando em desequilíbrio expressam o seu oposto.
Os cinco sentidos (tato, visão, audição, paladar, olfato) possuem uma relação com os órgãos e consequentemente com as emoções.
Tomemos como exemplo o fígado. A este órgão está associada a visão. Alguém ter visão representa ter capacidade de ver o que ainda não é visível. Quando queremos construir uma casa, vemos essa obra antes de a realizarmos. E é essa visão, que nos permite torná-la real, no mundo da matéria.
Possuir visão ou ser visionário é estar em sintonia com os ideais que gerem a conduta da vida.
Ao fígado (de forma sintética) está associado o entusiasmo e a organização. Competências essenciais para realizar qualquer projeto. Entusiasmo e empenho para o expressar e organização e método para realizar. Estas qualidades estão presentes também num visionário.
Se o fígado não estiver em equilibro, perde-se a capacidade de imaginar e visionar as metas a alcançar. O sentido da vida dilui-se num meio de atos meramente rotineiros e mecânicos, que são incapazes de nutrir o entusiasmo pela vida. Nesse estado é comum a zanga subir ao pódio.
Emoção associada ao desequilíbrio do fígado. Além da zanga, a prostração também indica uma condição de estagnação da energia do fígado.
A zanga manifestada expressa-se com o outro mas é dirigida ao próprio, que perde a sua orientação por não ter visão. O povo oriental é exímio a “orientar-nos.”
Cuidar do fígado ou do corpo, não garante apenas o funcionamento de uma máquina, assegura a realização do propósito evolutivo da vida.

Natália Rodrigues

PS: No próximo texto escreverei sobre os alimentos que promovem e prejudicam o funcionamento deste órgão e nos seguintes sobre os restantes sentidos e órgãos.

Spot, o impressionante cão-robô da Boston Dynamics, já está à venda

Spot explora terrenos acidentados e sobe escadas, mas não é qualquer um que pode comprá-lo



24/09/2019 às 17h54

Quer um animal de estimação que não faz sujeira ou tocar o terror nos seus vizinhos? Então o Spot é para você: depois de vários meses de desenvolvimento, o impressionante robô quadrúpede da Boston Dynamics foi finalmente disponibilizado para venda.


Spot, da Boston Dynamics (Foto: Becca Farsace / The Verge)


Desde junho que a companhia fala em lançar uma versão comercial do Spot. Esse dia chegou. Mas, apesar da brincadeira no início do post, não é qualquer pessoa que pode comprá-lo: somente empresas e organizações que apresentarem justificativas válidas para usá-lo poderão adquirir uma ou mais unidades.
Equipado com sensores e câmeras de 360 graus, o cão-robô é capaz de explorar terrenos acidentados, subir escadas, desviar de obstáculos e, em caso de queda, até se levantar sozinho.
Spot, da Boston Dynamics


Outras características incluem locomoção em velocidade de aproximadamente 5 km/h, bateria intercambiável com autonomia de até 90 minutos e certificado IP54 — é possível usar o Spot na chuva, por outro lado, jogá-lo na piscina para espantar as crianças provavelmente fará com que ele deixe de funcionar.
O Spot pode ser usado para monitorar áreas, mapear espaços, carregar equipamentos ou realizar tarefas ainda mais específicas, como checar vazamento de gás em prédios — é possível adicionar até quatro módulos de hardware ao robô para dar a ele funcionalidades adicionais.
Mas não vai muito além disso. Embora os vídeos sugiram que o Spot é autônomo o suficiente para reconhecer e abrir uma porta, por exemplo, a verdade é o robô depende de programação específica para realizar a maior parte das tarefas que lhe são possíveis.

Comprada pela Alphabet (Google) em 2013 e vendida para o grupo japonês SoftBank em 2017, a Boston Dynamics teve, por bastante tempo, foco em projetos militares. Mas a empresa diz que não é o caso aqui: o Spot não será usado como arma. “Não queremos ver o Spot fazendo nada que prejudique pessoas”, diz Michael Perry, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da companhia.
Organizações interessadas no Spot podem manifestar intenção de compra no site da Boston Dynamics. A empresa não revelou o preço do cão-robô.
Com informações: The Verge.

Governo lança Carteira de Trabalho Digital que substitui documento em papel

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em papel não é mais necessária na maioria das contratações

25/09/2019 às 11h01

O governo lançou nesta terça-feira (24) a nova Carteira de Trabalho Digital, que substitui o documento em papel por um aplicativo de celular. A versão eletrônica reúne contratos de trabalho antigos e novos, bem como suas respectivas anotações, permitindo “facilidades para trabalhadores e empregados, com redução da burocracia e custos”.

Carteira de Trabalho Digital

O aplicativo da Carteira de Trabalho Digital já estava disponível para Android e iPhone desde 2017, mas não tinha a mesma validade do documento físico, servindo apenas como um meio de consulta. “A partir de agora, a CTPS em meio físico não é mais necessária para a contratação na grande maioria dos casos. Para o trabalhador, basta informar o número do CPF no momento da contratação”, diz o governo.
Nos casos em que o empregador não utilize o eSocial, ainda será necessário apresentar a caderneta azul no momento da contratação. Você pode utilizar a mesma CTPS que já possui, ou então solicitar um documento físico mediante agendamento na Secretaria de Trabalho, pelo telefone 158.
A Carteira de Trabalho Digital já foi previamente emitida para todos os brasileiros e estrangeiros cadastrados no CPF, mas é necessário habilitar o documento para acessar os dados. Primeiro, você deve entrar na plataforma unificada de autenticação do governo (acesso.gov.br) e criar uma conta, respondendo a perguntas como o nome da sua mãe ou data de nascimento, para confirmar sua identidade.
Depois, é preciso entrar no site do Emprega Brasil, utilizando os mesmos dados de acesso. Você terá acesso as últimas anotações, com informações como razão social e CNPJ do empregador, além de data de admissão ou rescisão. Se quiser visualizar dados sensíveis, como salário inicial e última remuneração, será preciso passar por mais cinco perguntas, respondendo corretamente a quatro delas.

Carteira de trabalho em versão física continua valendo

“Se você já tinha a CTPS em formato físico você deve guardá-la. Ela continua sendo um documento para comprovar seu tempo de trabalho anterior. Mesmo com a Carteira de Trabalho digital podendo mostrar contratos de trabalho antigos (dos anos oitenta, por exemplo), é importante nesses casos conservar o documento original”, diz o governo. Vale lembrar que a carteira de trabalho não serve para fins de identificação civil.
De acordo com o Ministério da Economia, a versão digital da carteira de trabalho deve gerar economia de R$ 888 milhões. Além disso, o prazo de emissão do documento, que era de 17 dias em média no papel, é reduzido para apenas um dia.

https://tecnoblog.net/308547/governo-lanca-carteira-de-trabalho-digital-substitui-papel/

Metrô do Rio terá armários para receber suas compras online


Todo mundo sabe o desespero que é receber a notificação de que o produto saiu para entrega mas não tem ninguém em casa. Quem circula pelo metrô do Rio de Janeiro passa a ter uma solução para esse problema: armários inteligentes para recebimento de mercadorias estarão disponíveis nas estações.




O serviço é fruto de uma parceria entre MetrôRio e CliqueRetire, e facilita a entrega de compras online. A novidade também atende à demanda de moradores que residem em áreas de restrição de entrega dos Correios e transportadoras, além de pessoas sem endereço postal. Cada estação terá 80 portas de armários para encomendas.

Quando o objeto for entregue, o cliente receberá um QR Code que será escaneado no armário e abrirá automaticamente a porta para a retirada do produto. Não há cobrança de taxa no momento da retirada na estação, mas a loja virtual pode cobrar pela entrega no ato da compra.

De acordo com o MetrôRio, mais de 40 milhões de produtos podem ser comprados na internet e retirados nos armários, e a plataforma está integrada aos “principais sites de comércio eletrônico do país”. O Tecnoblog questionou quais as lojas parceiras, mas ainda não recebeu resposta.

No total, 38 estações terão os armários inteligentes. São elas: Pavuna, Eng. Rubens Paiva, Acari/Fazenda Botafogo, Coelho Neto, Colégio, Irajá, Vicente de Carvalho, Thomaz Coelho, Engenho da Rainha, Inhaúma, Maria da Graça, Triagem, Maracanã, São Cristóvão, Cidade Nova, Uruguai, Saens Peña, São Francisco Xavier, Afonso Pena, Estácio, Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Carioca, Cinelândia, Glória, Catete, Largo do Machado, Flamengo, Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos, Cantagalo, General Osório, Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alan, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.

De acordo com o Extra, a CliqueRetire deverá instalar 200 armários eletrônicos nos próximos meses em São Paulo e Rio de Janeiro nas lojas de conveniência BR Mania, que ficam dentro dos postos de combustíveis Petrobras.
Outras lojas trabalham com sistema de ‘Clique e Retire’

A maioria das lojas virtuais que possuem alguma presença no varejo físico já oferece a opção de comprar o produto online para retirar em um estabelecimento. É o caso de Magazine Luiza, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime) e Via Varejo (Ponto Frio, Casas Bahia e Extra).

As lojas sem presença física não ficam de fora: recentemente, o Mercado Livre passou a permitir que encomendas sejam retiradas nas agências dos Correios, facilitando a compra para quem não tem onde e como receber.

https://tecnoblog.net/308249/metro-rio-armario-compras-online/


Mais de 40 milhões de itens podem ser entregues e retirados nos armários inteligentes, que estarão disponíveis em 38 estações

23/09/2019 às 14h55

    O sapo e a água fervente


    Se você puser um sapo numa panela, enchê-la com água e a colocar no fogo, vai perceber uma coisa interessante: o sapo se ajusta à temperatura da água, e permanece lá dentro. E continuaria se ajustando, quanto mais subisse a temperatura. Quando a água estivesse perto do ponto de fervura, e o sapo tentasse saltar para fora, não conseguiria, porque estaria muito cansado devido aos ajustes que teve que fazer. Alguns diriam que o que matou o sapo foi a água fervendo.... o que o matou, na verdade, foi a sua incapacidade de decidir quando pular fora. Pare de se ajustar à pessoas erradas, relacionamentos abusivos, amizades parasíticas, trabalhos fim-de-carreira, maus hábitos e tantas situações que vivem te "esquentando". Quando você já fez tudo o que pôde, e ainda tem que viver fazendo mais, você corre o risco de morrer tentando, e não alcançar nada. Não se acostume com situações que matam seus sonhos ou te paralisam! 

    Fonte: WhatsApp


    Bird Box: Psicóloga desvenda mensagens subliminares do filme


    Protagonizado por Sandra Bullock, o filme “Bird Box”, estreou na Netflix já fazendo barulho e dividindo opiniões. Há os que não se agradaram, os que gostaram muito e, como sempre, os que inevitavelmente comparam com o livro, já que “Bird Box” foi baseado no livro de mesmo nome de Josh Malerman – publicado no Brasil pela Editora Intrínseca com o título “Caixa de Pássaros”.
    O filme mostra a história de pessoas que são obrigadas a viver escondidas e vendadas, pois criaturas misteriosas e não visíveis para quem assiste, provocam o suicídio em quem enxergá-las. O maior desafio da personagem de Sandra Bullock é levar seus dois filhos para um abrigo em segurança, mas todo trajeto deve ser feito com venda nos olhos.
    Segundo algumas interpretações (muito bem elaboradas, diga-se de passagem), a diretora dinamarquesa Susanne Bier usa o tema do “pós apocaliptico” apenas como metáfora para passar outra mensagem: a questão da depressão que afeta mais e mais pessoas em todo o mundo a cada dia.
    Aqui apresentamos uma análise elaborada pela psicologa Gabriela Granero, vale muito a pena a leitura.
    No início do filme a personagem principal tem dificuldade de se vincular e mostra uma incapacidade de amar, pinta no quadro a solidão instaurada dentro de si, o que evidencia seus sintomas depressivos e uma latente infelicidade.
    Correlacionado ao período que vivemos na qual depressão é a doença do nosso século.
    Depois o filme mostra que a “coisa” está se espalhando por todos países e ninguém está imune, a não ser aqueles que não olham, a “coisa” que se espalha, faz uma analogia a sociedade contemporânea, da qual está adoecida, e todos estão se contaminando só de olhar uns para os outros.

    Esse adoecimento contemporâneo pode ser visto na enorme quantidade de pessoas com transtornos mentais (depressão, pânico, toc, TAG), além do isolamento social, a invasão tecnológica, o excesso de consumismo, etc.
    O pânico é muito bem representado no filme em diversas cenas, mas talvez a mais visível seja quando estão indo ao supermercado e o personagem negro se desespera.
    Esses sofrimentos estão levando as pessoas ao suicídios, muito bem representada no filme.
    Também podemos relacionar com a onda de suicídios coletivos ocorridos nesse últimos ano, em pessoas de todas as faixas etárias.
    Para não se “contaminar” os personagens fecham os olhos, as vezes precisamos fechar os olhos frente aos disparadores que causam adoecimento na contemporaneidade para que possamos sobreviver, porém mais do que fechar os olhos é preciso descobrir uma nova forma de viver.
    Porém, se reinventar constitui-se em um árduo trabalho, as vendas fazem alusão a:
    Ah, como é difícil se acostumar a viver de uma outra maneira.
    A travessia do rio no filme , representa as travessia diária que temos que fazer para não nos contaminarmos/adoecermos, porém essa travessia não é um caminho fácil mais composto de correntezas.
    Além do que muitas vezes é preciso fazer difícies escolhas, como no momento que a personagem tem que escolher entre o garoto e a garota.
    Quantas vezes na nossa vida não nos vemos em um beco sem saída? Sem saber qual decisão tomar?
    Outro ponto são os “loucos” do filme, que fazem alusão aos transtornos mentais inerentes em todos ser humano, na qual ninguém está imune a escapar.
    As cenas de suicídios, pânicos são chocantes e metaforicamente representam a fragilidade humana, o desespero muito bem retratado no filme, é o desespero interno que estamos vivenciando.
    Outro ponto que não pode ser esquecido, é com relação aos pássaros, sensíveis a captar quando a “coisa” está chegando.
    Quantas vezes sentimos uma “coisa” que não sabemos nomear, as vezes não somos capazes de reconhecer nossos próprios sentimentos.

    Em uma determinada parte do filme, o personagem Tom diz que teve um sonho na qual os pássaros estavam em um ninho em cima da árvore, e eles foram embora e voaram.
    Essa metáfora representa a liberdade emocional e social que todo ser humano almeja, mas que é muito difícil encontrar. Somos como pássaros presos em gaiolas.
    As gaiolas representam a escravidão evidenciada no filme, as vendas fazem analogia ao fato de que não estamos vendo a gravidade da nossa situação, com o pânico instaurado a única saída possível é o suicídio. Será que não estamos engaiolados?
    Será que não ouvimos vozes que nos querem convencer do contrários? Como a cena em que estão na floresta, a atriz principal e as crianças ouvem vozes que a confundem.
    Quantas vozes nos atrapalham o nosso crescimento emocional?
    Por fim, quando a personagem faz a travessia do rio, essa desenvolve a sua capacidade de amar, Tom não vai com ela, pois essa travessia é única, muitas vezes temos que fazer-la sozinha.
    O final do filme é o mais surpreendente, os únicos que não foram contaminados são os cegos, outra metáfora muito forte.
    Eles não vêem fisicamente, mas tem a habilidade de olhar internamente pra si, por isso não são “contaminados pela coisa”.
    Ao final a personagem principal, aprende a amar e a lidar com seus sintomas depressivos, a capacidade de amar a salva da sua solidão e dá sentido a sua vida.
    Ao dar um nome ao garota e a garota, fica nítido que ela perdeu o medo de se vincular. E perdeu o medo de perder as pessoas, já que essa perdeu sua irmã, sua amiga grávida e outros amigos.
    Chegar na comunidade é alcançar a liberdade, representada ao soltar os pássaros da gaiolas, chegar a comunidade é desejo de alcançar a “cura” e mais do que isso fugir desse adoecimento contemporâneo.
    Nessa comunidade as pessoas estão convivendo uma com as outras e as crianças estão brincando, e detalhe as crianças não estão no celular.
    Porém, ainda sim, os personagens não alcançaram a liberdade em sua completude, pois estão presos em uma “gaiola de pessoas”.
    Será possível alcançar a felicidade em sua plenitude?
    O conceito de saúde mental de acordo com a OMS é “o completo bem estar físico, mental e social.”
    Será possível alcançar essa completude? O sofrimento não é inerente a nossa condição?
    Enfim, o filme está cheio de mensagens subliminares mas as vezes estamos com os olhos vendados e não conseguimos ver.
    Gabriela Souza Granero é psicóloga,
    pós-graduada em psicoterapia psicanálitica pelo Uni-Facef
    Mestranda em Psicologia pela UFTM

    https://www.pensarcontemporaneo.com/bird-box-psicologa-desvenda-mensagens/

    Os 4 acordos da filosofia tolteca para viver feliz e em harmonia

    Felicidade é uma escolha, assim como o sofrimento.
    “Não há razão para sofrer. A única razão pela qual você sofre é porque você decide isso. Se você olhar para a sua vida, encontrará muitas desculpas para sofrer, mas nenhuma razão válida. O mesmo é aplicável à felicidade. A felicidade é uma escolha, assim como o sofrimento “. (Miguel Ruiz)

    A domesticação e o sonho do planeta.

    As coisas são como as vemos, como as sentimos ou basicamente interpretamos o que elas nos ensinaram a interpretar?
    Para a milenar cultura tolteca (México), a “realidade” que assumimos socialmente nada mais é do que um sonho coletivo, o sonho do planeta. Desde o momento do nascimento, interpretamos a realidade por meio de acordos e, assim, concordamos com o mundo adulto o que é uma mesa e o que é um vestido, mas também o que é “certo” e o que é “errado”. mesmo quem somos ou qual é o nosso lugar no mundo (na família, na sala de aula, no trabalho). Para esse processo, o filósofo mexicano de origem tolteca Miguel Ruiz chama isso de domesticação.
    “A domesticação é tão poderosa que, em determinado momento de nossas vidas, não precisamos mais que ninguém nos domine. Nós não precisamos de mãe ou pai, escola ou igreja para nos domesticar. Somos tão bem treinados que somos nossos próprios domadores. Somos um animal auto domesticado “.
    O juiz e a vítima.
    No decorrer desse aprendizado, incorporamos o juiz e a vítima em nossa própria personalidade.
    O juiz representa aquela tendência em nossa mente que continuamente nos lembra do livro da lei que governa nossa vida – o que é certo e o que é errado – nos recompensa e, mais freqüentemente, nos pune. A vítima é aquela parte de cada pessoa que sofre as exigências de seu próprio juiz interior. Sofremos, nos arrependemos, nos culpamos, nos punimos pela mesma razão repetidas vezes, toda vez que a memória cobra seu preço.
    E como conseqüência do próprio sistema, o medo é estabelecido em nossas vidas.
    Medo e auto-exigência são os piores inimigos do nosso pensamento e, portanto, da nossa vida. Durante o processo de domesticação, formamos uma imagem mental de perfeição, que não é ruim como um caminho marcado a seguir. “O problema é que, como não somos perfeitos, nos rejeitamos. E o grau de rejeição depende de quão efetivos os adultos foram em quebrar nossa integridade “, de acordo com a MR.
    Se o livro da lei que rege nossas vidas (a nossa moral, nossa lógica, o nosso “senso comum”) não cumpre seus objetivos, que por sua fundação seria fazer nós, seres humanos felizes e em harmonia, é porque, obviamente, ele não funciona. E como isso não funciona, você precisa alterá-lo. E fazemos isso revisando nossos contratos (nossa interpretação inquestionável, nosso sistema de valores), desmascarando aqueles que não são válidos e substituindo-os por outros.
    A filosofia tolteca propõe quatro acordos básicos:

    1. Seja impecável com palavras

    A palavra tem força e poder; a palavra cria tanto o bem quanto o mal. Cabe a nós usá-lo para o bem.
    Com ela consolamos, animamos, salvamos, amamos os que nos rodeiam, mas também aniquilamos a confiança e a auto-estima, condenamos, insultamos e atropelamos as pessoas. E com nós mesmos não somos diferentes: o que dizemos está nos criando todos os dias. Quando reclamamos, nos tornamos vítimas; criticando, nos tornamos juízes. É assim que Miguel Ruiz explica este primeiro acordo:
    “Use as palavras apropriadamente. Use-as para compartilhar amor. Use magia branca começando por você. Seja impecável com a palavra “.

    2. Não tome nada como pessoal

    É muito comum que, devido às ações de outras pessoas, ficarmos de mau humor; Isto é em parte porque dependemos muito da opinião dos outros e raramente paramos para pensar que talvez a outra pessoa esteja projetando seus problemas e inseguranças em nós.
    Assim, vale a pena que quando alguém nos fizer sentir mal, paremos por um momento para pensar o ditado: “o que João diz sobre Pedro diz mais sobre João do que sobre Pedro”.

    3. “Não faça suposições”

    Responda a esta pergunta: as vezes em que você imaginou ou fantasiou que as coisas que os outros falam têm a ver com você, são coisas negativas ou positivas? Se você respondeu que elas são positivas, bravo, você é uma das poucas pessoas que pensa assim; mas se você respondeu que elas são negativas, não tenha medo, há uma explicação.
    Existe uma teoria segundo a qual o ser humano tende a dar maior importância e credibilidade às más notícias devido ao instinto de sobrevivência. Agora, se assumirmos que os outros têm uma ideia negativa de nós, quanto dano não podemos causar a outra pessoa? Quanta negatividade irá passar pela nossa cabeça enquanto estamos pensando em tal coisa? Fofoca é algo que prejudica nossas relações sociais e pode ser evitada de uma maneira relativamente simples: perguntando coisas e sanando as dúvidas.

    4. “Sempre dê o seu melhor”

    Essa ideia é resumida da seguinte forma: o dia em que você dá o máximo de esforço, da melhor maneira possível e, como você acredita, é quando você aceitará as consequências de suas ações da melhor maneira.
    É importante notar que é bom procurar um equilíbrio no que fazemos. Damos o que podemos dar, fazemos o que podemos fazer, mas sem nos comprometer a oferecer mais do que podemos dar, pois isso só servirá para produzir estresse e frustração. Este princípio tolteca lida com a importância de aceitar e conhecer nossos limites, porque conhecê-los também tornará mais fácil para nós saber se estamos fazendo menos ou mais do que poderíamos fazer.
    Devemos lembrar que estes são 4 princípios ou “acordos” inspirados por uma antiga civilização cujas condições de vida são muito diferentes das nossas.
    Portanto, é nossa tarefa saber como interpretá-los bem, se quisermos dar-lhes utilidade. No entanto, apesar da prática e do esforço necessários para saber como aplicá-los, é fácil encontrar neles uma lição profunda sobre as relações sociais e como encontrar um equilíbrio entre si e o meio social.

    https://www.pensarcontemporaneo.com/4962-2/

    Própria presença



    "Que você desperte para o mistério de estar aqui e entrar na imensidão silenciosa da sua própria presença.
    Que você tenha alegria e paz no templo de seus sentidos.
    Que você receba grande encorajamento quando novas fronteiras acenarem.
    Que você responda ao chamado de seu dom e encontre coragem para seguir seu caminho.
    Que a sua dignidade exterior espelhe uma dignidade interior da alma.
    Que você reserve um tempo para celebrar os silenciosos milagres que não buscam atenção.
    Que a chama da ira te liberte da falsidade.
    Que o calor do coração mantenha sua presença em chamas e que a ansiedade nunca permaneça em você.
    Que você seja consolado na simetria secreta de sua alma.
    Que você experimente cada dia como um presente sagrado tecido em torno do coração da maravilha ".

    (Autor Desconhecido)