5 Dicas para aprender a controlar seus pensamentos e ser mais feliz

Aprenda como a Psicologia Humanista pode te ajudar a controlar seus pensamentos para que você possa ser uma pessoa mais feliz.


Dizem que muito daquilo que sentimos vem daquilo que se pensa, ou seja, somos aquilo que pensamos. Se considerarmos o fato de que se pode controlar os pensamentos e de que os sentimentos se originam daquilo que se pensa, logo é possível deduzir que se pode também controlar os próprios sentimentos.
Há poucos dias, participei de uma festa de casamento. Durante a recepção dos noivos me sentei à mesa com um casal de amigos e a conversa estava muito animada. Para a minha surpresa, a coisa mudou totalmente de figura quando entramos no assunto economia. Eu e o marido desta minha amiga discutíamos nosso ponto de vista sobre o Brasil para o próximo ano e, minha amiga, também quis dar sua opinião, o que era perfeitamente natural já que antes também estávamos todos conversando sobre outro assunto. Quase não pude acreditar quando ela começou a falar e o marido disse: “fulana, fique quieta. Você nunca entendeu nada de economia, não tente fazer isso agora. Pare de me envergonhar!” E, depois de dizer isso, caiu na gargalhada.
Fiquei tão desconcertada com a atitude dele que resolvi sair de fininho dali. Dias depois, encontrei essa amiga, que muito atenta ao ocorrido daquele dia, percebeu que fiquei chateada e veio me pedir desculpas pelo acontecido. Falei que estava tudo bem, mas que fiquei curiosa para saber o que ela achava sobre o futuro da economia em nosso país. Ela me olhou sem graça e disse: “deixa pra lá! Eu não entendo nada disso mesmo!”
Muitas vezes nos deixamos levar pela opinião de outras pessoas a respeito daquilo que somos e, então, passamos a acreditar que tudo o que falam a nosso respeito é verdade, como o caso da minha amiga que acreditou que, talvez, não soubesse mesmo de economia. Desta forma, pensamentos negativos passam a morar em nossa cabeça, vamos acreditando neles e cultivando sentimentos ruins a nosso respeito. A boa noticia é que podemos revertê-los e controlar a situação. É importante saber que nossos pensamentos são exclusivamente nossos e temos o direito de guardá-los, compartilhá-los, modificá-los ou esquecê-los.
Para isso é preciso ficar atento aos momentos que impactam os pensamentos de maneira negativa e assim se dar conta de que é preciso mudá-los. Agindo assim, novos sentimentos começam a surgir fazendo com que você se sinta uma pessoa mais fortalecida, pois estará assumindo não somente o controle daquilo que pensa, mas também do que sente e das experiências que vive, tornando-se alguém mais feliz com aquilo que realmente é.
Confira algumas dicas para controlar melhor seus pensamentos:
Assuma a responsabilidade por aquilo que pensa - toda vez que você tem pensamentos como: ele me magoou, tenho medo de altura ou você me deixa sem graça, implicitamente está transferindo a responsabilidade do que sente para o outro, deixando de ser responsável pela maneira como se sente. A partir do momento em que você começa a pensar de forma diferente e percebe que todos estes sentimentos foram originados através dos seus próprios pensamentos e expectativas acerca da situação, é possível mudar não só o pensamento,mas também a jeito de ver a situação. Que tal ao invés de pensar que ele te magoou, pensar que você se magoou pela reação que a pessoa teve com você? E se ao invés de dizer que tem medo de altura, assumir o fato que você assusta a si mesmo em lugares altos? E separar de pensar que outras pessoas te deixam sem graça e passar a perceber que você fica envergonhado porque dá mais valor ao que pensa do que aquilo que realmente é? Assumir a responsabilidade por aquilo que pensamos é poder controlar sentimentos e, assim, conduzir a vida de maneira mais segura. Que tal tentar?
Ter consciência dos próprios pensamentos – Depois de assumir as responsabilidades por seus pensamentos, é hora de ligar o radar e começar a ter consciência deles. Isto implica em perceber a maneira como pensa e como você é afetado por opiniões alheias, sejam elas de amigos, parentes ou até mesmo da mídia ou das redes sociais. Todas essas opiniões que vem de fora acabam nos deixando acostumados a um padrão mental equivocado que situa fora de nós à causa dos sentimentos, fazendo com que acreditemos que pensamento e emoção são coisas separadas e uma não interfere diretamente na outra, o que de fato, não é verdade. Quando você se pegar dando importância demais a um pensamento que não é seu, analise bem a situação e veja o que pode ser verdadeiro e o que pode ser um destrutivo se você começar a se importar demais.
Descubra como você pensa: Pensar sobre a forma que se pensa pode parecer um pouco confuso num primeiro momento, mas não é se você respirar fundo e tentar entender a situação. Todas as pessoas tem aquilo que chamamos de “gatilhos mentais”, que são coisas que desencadeiam nossos pensamentos, consequentemente levando a reações e sentimentos impulsivos ou negativos. Sabendo quais são esses gatilhos emocionais, fica mais fácil de identificá-los quando acontecer. Vou te dar um exemplo: Maria é uma moça que terminou o namoro recentemente, há pouco tempo descobriu que o ex-namorado está com uma outra pessoa, que considera muito mais bonita do que ela. Toda manhã, Maria entra no perfil do ex e acaba encontrando fotos e declarações apaixonadas da atual namorada e, assim, acaba se sentindo triste e magoada cada vez que dá de cara com essas situações. O gatilho emocional de Maria é o impulso de conferir as redes sociais do ex-namorado. Se ela se der conta de que faz isso quase sem pensar, compreenderá a causa de tanta tristeza e talvez descubra que está se autossabotando, enfraquecendo assim sua autoestima. Assim como Maria, talvez você também tenha alguns gatilhos mentais que o coloquem para baixo. Procure descobrir como você pensa e quais são os gatilhos que levam você a sentir ou agir de forma negativa. Esse é um ponto fundamental para a mudança de postura e de pensamento.
Faça mais perguntas a si mesmo – Agora que você já sabe da importância de assumir a responsabilidade por aquilo que pensa e também que seus sentimentos são causados por aquilo que pensa, que tal começar a fazer perguntas na hora que um sentimento ruim aparecer? Pergunte a si mesmo se compensa se sentir infeliz, deprimido ou magoado. Depois, passe a examinar os prós e os contras de se sentir assim. Quando colocamos na balança o que ganhamos e o que perdemos em situações como essas, vemos a situação de maneira mais clara e o risco de perder o controle dos pensamentos acaba sendo minimizado.
Evite paralisar e aceitar tudo – Como dito antes, é possível sim controlar seus pensamentos e, consequentemente, seus sentimentos, desde que se queira fazer isso. Mas, existem momentos que são tão sutis na vida que acabam nos paralisando sem que se possa perceber. É o caso de deixar de fazer coisas que gostaria como começar a praticar exercícios, perder o sono por uma preocupação ou deixar que a raiva o impeça de pensar. É preciso saber que tudo isso são situações que impedem experiências positivas, levando você a uma inatividade total ou até mesmo indecisão e hesitação. Todas essas atitudes acabam rebaixando sua autoestima a curto ou a longo prazo. Quando você aceita ou se acomoda a elas, acaba deixando de aproveitar as coisas boas que a vida lhe oferece e, assim, deixa que boas experiências passem despercebidas por você, justamente porque está tão paralisado que não consegue percebê-las. Esses dias, ouvi uma frase que me fez pensar muito. “Ela dizia assim: Só há crescimento aonde existe movimento, portanto, para crescer, não fique parado. É hora de agir em prol de si mesmo! Que tal começar hoje?”

http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/5-dicas-para-aprender-a-controlar-seus-pensamentos-e-ser-mais-feliz/79710/

Mecanismos de Defesa Psicológica



São mecanismos que são acionados de modo inconsciente como forma de nos proteger da dor emocional. Aparecem de diversas formas e agem de várias maneiras. Mecanismos de defesa podem tornarem-se patológicos, impedindo que percebamos a nossa realidade e ajuda-nos a nos mascarar. Para que haja cura é necessário que esses mecanismos sejam identificados e removidos da nossa vida, porque por trás deles estão os verdadeiros problemas.
Ao estudarmos sobre esses mecanismos, grife cada um com o qual você se identifica.
“Ó Deus, examina a minha alma! Põe os meus pensamentos e emoções à prova, toma conhecimento de tudo!
Descobre qualquer caminho errado e mau e orienta-me para que eu ande sempre pelo caminha da vida eterna. (Salmo 139:23-24)

ARTIFÍCIO VERBAL - Mudar de assunto para evitar assuntos ameaçadores. (Por exemplo: Pessoas com falta de aceitação física mudam de assunto quando falam sobre estética corporal)

ATAQUE - Ficar irritado e agressivo quando forem feitas referências a um problema pessoal, evitando assim tocar no assunto. Nestes casos as pessoas se defendem atacando. (Por exemplo: Quando alguém aponta um defeito seu, você responde atacando a pessoa apontando um defeito dela)

COMPENSAÇÃO - Diminuir ou encobrir uma fraqueza ou limitação, chamando atenção para uma característica ou atributo forte. (Ex. Ativismo religioso compensa fraqueza em outras áreas da vida cristã)

DISSIMULAÇÃO - Oferecer desculpas, justificativas e outras explicações para encobrir a verdade sobre condutas indesejáveis. ( Ex. Pessoa anti-social está sempre doente ou ocupada quando é convidada para eventos sociais)

FANTASIA - Esse mecanismo leva a pessoa a um mundo imaginário, onde ela se dá bem, e vive sem os problemas da vida real. Algumas pessoas, sem perceber, se perdem em romances, novelas, vivendo suas emoções como se fizesse parte daquele mundo.

FORMAÇÃO REATIVA – É uma emoção disfarçando-se em outra oposta. Ex. Uma pessoa que tem sentimentos negativos contra outra pode agir com expressões de carinho e amabilidade como uma máscara que oculta o sentimento real. Estas expressões sempre são exageradas. Quem as recebe sente-se mal.

IDENTIFICAÇÃO – Agir como outros que admira ou cujo sucesso gostaria de ter. Pode copiar a roupa, o estilo pessoal, formas de falar ou agir, etc. Normalmente este mecanismo é percebido em pessoas com problemas de identidade devido a auto estima rebaixada. (auto desvalorização)

MINIMIZAÇÃO – Reconhece o problema, mas não aceita sua gravidade. Ex. Admitir que há desavença no relacionamento, quando na verdade o que há é uma evidente infidelidade.

NEGAÇÃO – Fingir que algo não existe, ou não perceber fatos evidentes a todos. Ex. Traição, uso de drogas, acidentes traumáticos, etc.

PERFECCIONISMO – Rigidez consigo mesmo, faz tudo extremamente perfeito, tentando fugir das culpas e das críticas. Esse mecanismo também permite a pessoa sentir-se justificada em apontar a imperfeição dos outros. Ex. O legalista (Lc. 18:10-12)

PROJEÇÃO – Projetar ou atribuir suas fantasias, emoções ou problemas em outra pessoa. Apontar comportamentos, traços ou motivos indesejáveis nos outros, afim de desviar a atenção desses mesmos traços em si próprio. Odiamos os nossos problemas e inconscientemente os atacamos quando os percebemos nos outros. Pessoas críticas, céticas e julgadoras, muitas vezes, estão usando esta defesa.

RACIONALIZAÇÃO – Justificar, crenças ou sentimentos de culpa ou frustração com argumentos que não são verdadeiros. Ex. Um aluno que se sente frustrado por não ter passado no vestibular, pode procurar diminuir a frustração, achando que, de qualquer forma, era uma faculdade fraca.

COMPORTAMENTO REGRESSIVO – É característico por condutas infantis, tais como: choro, gritos, birras. Normalmente as pessoas se defendem dessa maneira, porque os outros cedem, não sabendo como agir nestas situações.

REPRESSÃO - Manter fora do campo da consciência sentimentos e lembranças dolorosas que a pessoa não tem condições de enfrentar. Freqüentemente, pessoas que sofrem abuso sexual ou outro grande trauma, não conseguem lembrar de certos períodos ou pessoas do seu relacionamento no passado.

SUBLIMAÇÃO - Direcionar uma emoção negativa e socialmente não aceita, para uma direção positiva e socialmente aprovada (ex. Expressar um comportamento violento na prática de um esporte adequado à situação. Boxe).

TRANSFERÊNCIA - Transferência de afetos ou sentimentos da infância que não foram elaborados. Se relacionar com alguém da forma que se relacionou quando criança com uma pessoa chave em sua vida, que deixou muito a desejar (pai, mãe, etc.).
Pode ser transferência positiva - Projetando que alguém vai suprir tudo que faltou no passado.
OU transferência negativa - Atribuindo sentimentos, atitudes e comportamentos a alguém com base no relacionamento ruim no passado e não com base na realidade atual. Pastores e líderes de igrejas facilmente se tornam objeto de transferência. A transferência no campo afetivo, pode se manifestar num jogo de sedução terrivelmente perigoso para quem não está preparado para trabalhar com ela.
Cada mecanismo de defesa é construído para não sentirmos dor. Mas tem um custo alto, uma vez que nos tornamos escravos desses mecanismos.

http://doutorteologia.blogspot.com.br/2008/11/mecanismos-de-defesa-psicolgica.html

Contra o Homem obsoleto

Sem tecnologia o homem não é nada. Sem tecnologia um país não é nada.
Antes de dizer “não” à tecnologia, você já a vestiu. Olhe para sua calça. Não há um zíper aí? Pois então: é tecnologia. Os tecidos sintéticos, a manufatura do sapato, a máquina do relógio — você, leitor, é um cabide de tecnologia. Para comprar essa sua roupa você pegou algum veículo motorizado, foi até a loja, escolheu, deu um cheque ou cartão de crédito. Para a roupa ir da fábrica até a loja, também precisou de veículo, cálculo, logística — isto é, de tecnologias costuradas entre si. O pente, o xampu, o perfume, o sabonete, tudo que você usou antes de vestir a roupa também precisou de tecnologia. Polímeros, já ouviu falar? Já esteve numa indústria que produz xampu e visitou seu departamento de pesquisa? Cada microscópio daqueles usa... tecnologia. Por sinal, já nem sequer existem laboratórios sem computadores. Toda essa revolução da biogenética que estamos testemunhando nada seria sem os computadores. Assim como você não consegue imaginar sua vida sem TV, CD, rádio, PC, telefone e todas essas outras incontáveis siglas que cabem no armário da: tecnologia.
Ah, sim, existem roupas cuja função parece mais a de ostentar uma etiqueta do que a de vesti-lo confortavelmente. Alimentos devem vir direto da natureza, sem agrotóxicos, frescos como o orvalho. Celulares irritam, como ironizou memoravelmente Ettore Scola no filme O Jantar, quando o restaurante inteiro procura o telefone que está tocando. Certas pessoas acham que ter o carro e a engenhoca de última geração é como ser um extraterrestre no meio de um bando de gente obsoleta. A Internet ia revolucionar a economia e o comportamento até criar uma nova ordem cósmica(ou uma absoluta anarquia virtual; dá na mesma) e eis o Nasdaq andando para trás feito Curupira. O “fast-food” e o entretenimento abusam da tecnologia para fingir que não são aquilo que são por excelência: descartáveis. Nossa carteira tem tanto cartão que nem sabemos as tantas utilidades que nos fizeram subscrevê-lo. Os e-mails entopem a memória do computador e o DVD que você comprou não serve para a área geográfica do aparelho.
Mas agora volte e releia os elogios á tecnologia do primeiro parágrafo e as críticas a ela no segundo. Repare: as criticas não são a tecnologia, mas ao modo como ela nos domina ou domina nossa vida cotidiana, ampliando o estresse e a frustração. Sem tecnologia o homem não é nada. Sem tecnologia —atenção, Brasil! — um país não é nada. Os produtos, as logísticas e os entretenimentos, sem tecnologia, seriam muito mais toscos e caros. Mas a tecnologia sem os homens e os países também não é nada. É da criatividade sem fronteiras daquele cientista indiano que trabalha em Londres ou daquele japonês que dá aulas nos Estados Unidos que vem a esperança do homem no homem, tanto quanto dos direitos civis, dos acordos de paz. da possibilidade de comer todo dia, das artes e suas interpretações. E a pesquisa em ciência e tecnologia que faz o ser humano lembrar que tem a faculdade de resolver problemas, especialmente os que ajudou a criar, Quem criou a bomba atômica não foi a tecnologia, foi o homem que um dia se viu diante da realidade de sua construção. A mesma tecnologia pode espalhar uma mensagem atômica pelos quatro cantos do mundo para dizer que ela, tecnologia, é uma roupa que vestimos porque precisamos e queremos — e a qual podemos também tirar quando queremos e precisamos.
Daniel Piza
Editor-executivo e colunista do “O Estado de São Paulo”.
Revista Classe, pág. 28

http://www.itsbrasil.org.br/publicacoes/artigo/contra-o-homem-obsoleto

Casa em São Paulo está entre as melhores construções do mundo


Acasa está localizada na Vila Matilde, zona Leste de São Paulo, e ganhou na categoria casa o prêmio internacional Building of the Year 2016, que elege entre milhares de projetos as 14 melhores construções de todo o mundo.
Feita toda em concreto, priorizando a iluminação, a ventilação, e com pé direito alto. A casa recebeu investimentos de 150 mil reais e foi projetada do zero pelo escritório Terra e Tuma Arquitetos. De acordo com a matéria na Exame.com toda a casa foi levantada em seis meses e ficou pronta em 2014.
Possuindo 95 metros quadrados de área construída, o imóvel conta com dois quartos, cozinha, sala de TV e jantar, além de garagem e uma laje aparente.
Para os responsáveis pelo projeto, além da importância do prêmio, esse tipo de projeto também serve para mostrar que a arquitetura é sim para todos e que não é necessário muito dinheiro para desenvolver bons projetos.
Confira imagens da casa abaixo:
http://engenhariae.com.br/mais/colunas/casa-em-sao-paulo-esta-entre-as-melhores-construcoes-do-mundo

O Castelo Interior: Um Passeio pelas Moradas de Teresa de Ávila

O Castelo Interior: Um Passeio pelas Moradas de Teresa de Ávila
Análise da experiência mística de S. Teresa de Ávila, relatada por ela mesma, em sua obra de 1577
Autor: Sergio Carlos Covello
Teresa de Ávila, como ficou conhecida por sua cidade de nascimento Teresa de Cepeda y Ahumada (1515-1582), escreveu, dentre outras obras, três tratados místicos, de que o mais importante é O Castelo Interior, no qual relata sua experiência iluminativa alcançada depois de rigorosa disciplina espiritual que a fez viajar por seu mundo interior até os mais profundos estados de consciência.
Mas essa notável escritora e poetisa do período áureo da literatura espanhola, o século de Cervantes, não foi uma intelectual de gabinete e sim mulher de ação comprometida com o ideal de melhorar a humanidade. Como freira carmelita, tomou a iniciativa de reformar a Ordem do Carmelo, recuperando-lhe a vida de recolhimento e oração. Correspondeu-se com os grandes de seu tempo, assim autoridades civis como eclesiásticas, propondo as mudanças necessárias e fundou conventos de monjas descalças em varias regiões da Espanha, com o que exerceu relevante influência na Igreja e na sociedade. Se escreveu, em prosa e em verso, obras tão belas que lhe garantem lugar de relevo nas letras universais, não foi por pretensão literária – que não possuía de nenhum modo -, mas para ensinar às suas irmãs de fé um padrão mais elevado de vida, como convém aos que abraçam a religião.
S. Teresa nasceu em 28.3.1515, em Ávila, região central da Espanha e faleceu em 4.10.1582. Aos 20 anos, ingressou, contra a vontade do pai, no convento carmelita da Encarnação e fez os votos, aos 22. Empenhou-se na reforma do Carmelo, tendo a colaboração de S. João da Cruz. Criou a Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD), à qual propôs a pobreza, o recolhimento e a oração. Em 1562, fundou o primeiro convento reformado, em Ávila. Seguiram-se-lhe mais 31 até o fim de sua vida. Escreveu O Livro das Fundações, Constituições, Livro da Vida, Caminho de Perfeição, O Castelo Interior, Contas de Consciência e Meditações sobre os Cantaresalém de escritos menores, cartas e poesias. Eleita padroeira da Espanha em 1617, foi canonizada em 1622 e declarada doutora da Igreja em 1970. É conhecida como a Santa dos Êxtases por suas extraordinárias experiências místicas.          
O Castelo Interior foi redigido em 1577, no curto espaço de dois meses, numa espécie de escrita automática, como se fosse recebido do Alto. É obra da maturidade espiritual de S. Teresa, que contava então 62 anos e já havia entrado em consciência cósmica, após uma sucessão de despertares que marcaram sua existência terrena repleta de enfermidades, atribulações, trabalhos constantes e mesmo perseguições por parte daqueles que não aceitavam idéias reformistas. Como todos os escritos de S. Teresa, O Castelo não se destinava à leitura do grande público, e sim à instrução das carmelitas descalças, como um guia de espiritualidade. Tornou-se, no entanto, sua mais conhecida obra, quer pela perfeição da narrativa, “pela elegância despreocupada que deleita ao extremo”, no dizer de Frei Luis de León, quer, sobretudo pela acurada análise que faz da psique humana, interessando, por isso, também à ciência psicológica, nesta nossa época em que a expansão da consciência tem sido a proposta da mais sã psicologia.
Teresa parte da idéia de que a felicidade, que ela chama de Deus, está dentro de cada um de nós e não pode ser encontrada em nenhum outro lugar, visto ser um estado de consciência, cujo aflorar demanda o autoconhecimento, pois o homem – afirma – não é a idéia que tem de si mesmo, mas uma alma ou consciência com vários graus de perfeição que abriga no mais recôndito o verdadeiro ser. A entrada nessa esfera de consciência, no entanto, não depende de conhecimento intelectivo e sim de experiência direta que caracteriza o saber místico, a verdadeira sabedoria. É pelo autoconhecimento, lastreado na introspecção, que o ser humano consegue compreender-se e se transformar, de ser psíquico em Eu superior, ensejando a renovação da mente e o nascer para uma vida completamente nova, fruto de aliança definitiva da personalidade com o homem interior, o grande desconhecido.
Para explicar essa experiência transformadora, pela qual ela própria passara, Teresa vale-se da linguagem metafórica, que é a forma natural de expressão mística, porquanto a linguagem usual é insuficiente para expressar as realidades que transcendem. Duas são as principais imagens adotadas pela autora: o castelo e o casamento que são símbolos relacionados tradicionalmente com a necessidade que tem o homem em seu crescimento pessoal de se libertar da imaturidade psíquica e das formas limitadas de vida, com vistas na plena realização de suas potencialidades. Teresa não inventou esses símbolos, nem foi a primeira escritora que fez uso deles, visto que encontram suas raízes já no próprio texto bíblico. O castelo representa a alma humana, ou a esfera intima do ser, o centro individual de segurança, porque os castelos são construções sólidas, de difícil acesso, erigidas geralmente em lugares altos e isolados, nos campos ou nos bosques, longe da turba da cidade. São protegidos contra as inundações e os ataques externos. Têm geralmente torres elevadas que conotam a evolução ou ascensão, e representam o elo entre a terra e o céu, como nas igrejas e nas catedrais. Os castelos expressam, assim como os templos, o desejo de aproximação com Deus e de canalização do poder divino para a Terra. Nos contos de fada, os castelos abrigam jovens à espera de um príncipe, qual a Bela Adormecida, ou um príncipe à procura de uma jovem para desposar, como a Cinderela. Na psicanálise, usa-se a figura da casa, similar ao castelo, para exemplificar o aparelho psíquico: o porão, geralmente escuro, denota o inconsciente e seus instintos, ao passo que os cômodos iluminados significam a consciência; entre luzes e sombras, há meios tons. No que tange ao casamento, o simbolismo é bastante claro. Já no Cântico dos Cânticos, ele traduz a experiência mais secreta da alma – uma relação pessoal e intensa determinada pela necessidade vital de alteridade, a que se deve a geração da vida. Sob o aspecto social, o casamento, disciplinado na legislação dos povos, implica relação duradoura, constância, mútuo interesse, comunhão de vida e de bens, auxilio recíproco, deveres e, até há bem pouco tempo, indissolubilidade. Trata-se, na linguagem mística, não de imagem sexual, como pode parecer aos menos avisados, nem de sexualidade reprimida, como querem ver no texto teresiano alguns críticos que desconhecem a base poética da psique, mas a representação da união transformadora que produz a vida santificada.
Teresa concebe a alma humana como um castelo de sete pavimentos ou andares que são os vários graus de consciência pelos quais a pessoa tem de passar até chegar ao topo e ao centro, onde se dá a plenitude iluminativa: “É de considerar nossa alma como um castelo todo de diamante ou mui claro cristal, onde há muitos aposentos, assim como no céu há muitas moradas. Que se bem o considerarmos, não é outra coisa a alma do justo senão um paraíso onde Ele disse ter suas delícias”. Mas, para desfrutar desse paraíso, faz-se necessária a introspecção a que nem todos estão acostumados. É preciso, em primeiro lugar, entrar no castelo, porque as pessoas, em sua maioria, ficam de fora, fascinadas com as coisas do mundo exterior. Com o objetivo de não confundir o leitor, Teresa adverte em tom pedagógico: “Parece que digo algum disparate: porque se este castelo é a alma, claro que não se trata de entrar, pois se é ele mesmo, pareceria desatino dizer a alguém que entrasse num aposento já estando dentro”. O paradoxo, no entanto, é só aparente, porque mesmo no espaço físico há modos de estar. Há quem está mas não percebe e não tira nenhum proveito da estada – vê, mas não enxerga, ouve, mas não escuta, porque o pensamento está muito longe, e é como se não estivesse no local. Sabe-se de longa data que a alma tem em si algo de terreno (inferior) e de divino (superior): em geral, as pessoas comuns ficam com o terreno, não tomando posse nunca do nível superior, íntimo. É, pois, preciso entrar no castelo (voltar-se para o íntimo) e percorrer seus aposentos, num movimento ascensional, até descobrir a própria identidade iluminada. Não basta, portanto, ter a noção de “possuir uma alma”. É imperioso aprofundar-se em si mesmo para chegar aos patamares mais altos da consciência e viver como um ser superior, ou divino. Enquanto a alma não necessita de esforço para viver seu aspecto terreno, necessita de muito esforço para viver superiormente, visto que é estreito o caminho que conduz para cima. Assim, o centro da alma – que Teresa diz ser o espírito – não é reconhecido facilmente pelo homem (diga-se, pela própria alma), porque as ilusões turbam o entendimento. E é inútil o homem saber que é uma alma, se não experimenta todos os aspectos dessa alma. É, pois, somente esse conhecimento experimental, próprio dos grandes sábios e místicos, que produz a compreensão e a iluminação. Essa expansão da consciência cura as inquietações da alma, operando a aliança do homem exterior com o homem interior, de modo que o primeiro passe a ser comandado pelo segundo. À melhor parte da alma, só se adentra com muito trabalho e esforço justificados pela necessidade de superar a ignorância. “Não é pequena lástima e confusão – pergunta Teresa – que por nossa culpa não nos entendamos a nós mesmos, nem saibamos quem somos? Não seria grande ignorância que perguntassem a alguém quem era e não conhecesse nem soubesse quem foi seu pai, nem sua mãe, nem sua terra?”. É, pois, imprescindível saber por experiência, o grande bem que há na alma, o que se dá pela entrada em si. A introspecção é justamente o adentrar da alma em si. Isso depende só do querer. A chave posta à disposição de quem quer entrar é, segundo Teresa, dúplice: a oração e a reflexão. Não a oração decorada, mera repetição de palavras, mas a oração reflexiva, com concentração do pensamento e afastamento de todo e qualquer cogitar profano. Na oração, ensina S. Teresa, não é importante o muito falar, mas o muito amar. Trata-se da oração contemplativa, expressão de amor, que traz contentamento grande e quieto da vontade, no dizer da escritora.

O castelo da alma com sete andares e muitas moradas, imaginado por Teresa de Ávila, não é como os castelos que estamos acostumados a ver. É construído em forma de palmito, tendo em seu núcleo a parte saborosa envolvida em muitas coberturas. Tampouco os cômodos ou moradas estão dispostos linearmente, senão abaixo, acima e ao redor. As moradas são graus de consciência e amor. Nesse castelo, os órgãos dos sentidos são os serviçais que, no entanto, governam mal a casa e deixam entrar animais peçonhentos (as paixões), descurando ademais da limpeza. Por isso, se a chave da porta principal do castelo é a oração, as chaves das várias moradas são a humildade e a  devoção. Humildade para reconhecer os pontos obscuros do castelo com vistas em eliminá-los; devoção ao grande ser que habita o centro do castelo.
Nas três primeiras moradas, há muita impureza, porque, estando mais próximas do solo, são mais vulneráveis às paixões, ao orgulho pessoal, ao amor narcísico, à avidez e às vaidades. Ao tomar ciência dessa poluição, quem entra nessas moradas, deve em primeiro lugar proceder à faxina, penitenciando-se de suas falhas. Cuida-se de extirpar o apego ao mundo, combater os maus pensamentos e sentimentos e de mudar o modo de falar e de vestir. As quartas moradas oferecem um colírio para os olhos da alma. Por estarem mais próximas da câmara real, são belas e iluminadas. Nelas não entram animais repelentes e, mesmo que entrem, não lhes fazem dano, porque a alma está purificada e fortalecida – já não tem apegos e sente prazer no recolhimento interior – deixa de pensar e passa a amar. É o início da vida iluminada, e uma força que parte do centro e do alto do castelo, puxa a alma para mais perto da morada central. Nas quintas moradas, a  oração começa a produzir o fruto da união. A alma torna-se compassiva, recebendo a marca do amor incondicional, que é a característica divina do homem. Livre da egoicidade, o homem se transforma (a lagarta se faz borboleta) e quer a todo preço chegar ao centro. Foi neste estágio de sua ascensão que Santa Teresa recebeu as visões e os êxtases, pelos quais ficou conhecida – ela é chamada de a “Santa dos Êxtases”. Na definição que a própria autora nos oferece, esses êxtases são “vôos do espírito”, ou saídas de si, pelas quais a alma experimenta uma união fugaz com o divino e se sente estimulada a prosseguir em sua subida espiritual e abandonar de vez as conversações e confortos terrenos. Enquanto os êxtases são arroubos da alma, as visões de Deus e de multidão de anjos, são intuições da presença divina na alma, intuições que ela chama de visões intelectuais, porque os olhos carnais, em verdade, nada vêem. A consciência capta essa presença sem a intermediação dos órgãos dos sentidos. Com tais experiências, Santa Teresa tomou conhecimento mais perfeito da grandeza do ser que habita o castelo, aumentou o autoconhecimento e a humildade, e confirmou uma vez mais a pequenez das coisas terrenas. Vê-se assim que tanto os êxtases como as visões têm por fim aumentar a capacidade de compreensão, que, ao lado da compaixão, é a característica básica da consciência cósmica. “Em Deus – diz – vêem-se todas as coisas, e Ele as tem todas em si mesmo”. Mas, por causa desses êxtases e dessas visões, teve a santa de enfrentar a incompreensão alheia, sendo vítima de acusações e reprovações até de seus superiores hierárquicos. As sextas moradas são ainda mais belas, porque freqüentadas pelo senhor do castelo. Nelas a alma realiza os esponsais com a divindade. As tribulações, todavia, continuam, porque as outras pessoas com quem necessariamente ela convive, não a entendem (Santa Teresa, como todo místico, destoa do grupo social) e a criticam e desprezam. É a noite escura da alma que precede a plena e definitiva transformação. Por fim, nas sétimas moradas, que são as mais ricas e bonitas, a alma une-se, em casamento, com a divindade. Neste estágio, a pessoa percebe a sutil divisão entre alma e espírito, o centrum securitatis. O matrimônio espiritual nada mais é do que a divinização da alma que, purificada, fortalecida e iluminada, passa a desfrutar da paz que excede todo o entendimento. Neste mais alto patamar, a vontade de servir ao próximo toma vulto, porque a alma se reconhece como instrumento cósmico para servir às criaturas. Então, quem se havia afastado do mundo para melhor compreender sua real identidade, estando já definitivamente livre dos apegos  e das ilusões,  volta ao convívio social para trabalhar com redobrado vigor em prol de todos os seres. A experiência mística só se completa e se confirma pelo serviço desinteressado. É a faceta Marta que se ativa na alma. Nes­te passo do livro, Santa Teresa reabilita a figura evangélica de Marta, irmã de Maria. Em Lucas, 10:38-42, lemos que Marta hospedou Jesus em sua casa, e sua irmã, Maria, quedou-se assentada aos pés do Mestre a ouvir-lhe os ensinamentos, enquanto Marta agitava-se de um lado para outro, fazendo os preparativos para bem servir ao convidado ilustre, até que pediu ao Divino Mestre que ordenasse à irmã  fosse ajudá-la a pôr a mesa. Ao que Jesus respondeu: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”. Pelo diálogo, tem-se a impressão de que o Mestre reprovou Marta e elogiou Maria, vale dizer, exaltou a contemplação e deu pouca importância ao trabalho. Teresa de Ávila, no entanto, dá interpretação mais adequada à passagem bíblica: Maria, a contemplativa, não é mais importante do que Marta, a laborativa, porque no grande castelo da alma, “Marta e Maria hão de andar juntas para bem hospedar o Senhor, e tê-lo sempre consigo”. Enfaticamente, pergunta a autora: Como Maria, assentada sempre aos pés do Mestre, lhe poderia dar boa hospedagem se a irmã Marta não a ajudasse? De fato, sem Marta, não há regalos, não há festa, não há boa hospedaria. Marta e Maria são facetas de uma mesma pessoa. O verdadeiro místico não se limita a contemplar, mas age e age sempre para o melhoramento do mundo. Contemplação e trabalho se unem na personalidade mística. Da mesma forma como a fé sem obras é morta, a contemplação sem a ação perde muito de seu valor. Diz-se mesmo que a missão do místico é trazer os céus à Terra para que esta se transforme em paraíso. Para completar, portanto, ascensão da alma, é mister o serviço desinteressado porque de nada vale represar o amor extraordinário que existe na alma de todo ser humano. Além disso, a melhor parte, a que se refere Jesus, vem depois de muito trabalho e mortificação. É notório naqueles que atingem a iluminação o desejo de trabalhar para melhorar o mundo. Foi assim com Sidarta Gautama que tendo-se afastado do mundo por seis anos em disciplina ascética, voltou iluminado para ensinar a humanidade a livrar-se do sofrimento, exercendo seu magistério durante 45 anos. Foi assim com Jesus que, iluminado nas águas do Jordão, não deixou nenhum dia sequer de pregar, ensinar, curar os enfermos e ressuscitar os mortos. Foi assim com Paulo de Tarso: depois da conversão, não deixou de trabalhar, enfrentando perigos e tormentas para pregar a boa nova, além de prover o próprio sustento como tecelão. Assim também com o seráfico Francisco de Assis, que trabalhava manualmente, consertando igrejas, além de ministrar a palavra de conforto aos doentes e sofredores. E foi assim, também, com Santa Teresa: após sua iluminação, em idade madura, não descansou um minuto sequer, fundando e administrando conventos e atuando como reformadora e mestra espiritual, para o que teve de realizar viagens em condições precárias para diversos pontos da Espanha. 
Deste breve passeio que acabamos de fazer pelas moradas de Teresa de Ávila, conclui-se que os ensinamentos dessa insuperável mestra de espiritualidade continuam válidos hoje, decorridos mais de quatro séculos, como continuarão sempre para aqueles que, no dizer de René Fulop-Miller, “querem transcender a enfermidade do ego e do mundo, para enveredar pelo caminho da perfeição até Deus”.
http://www.teosofia-liberdade.org.br/o-castelo-interior-um-passeio-pelas-moradas-de-teresa-de-avila/

PARA SUPERAR AS PERDAS, FREUD EXPLICA

Tirar proveito da mortalidade e da frágil condição humana é um trabalho de delicadeza e não é um simples clichê de “viva cada dia como se fosse o último”, que na prática já se prova perdido.
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“Sobre a Transitoriedade” é um ensaio escrito por Freud em 1915, que nos deixa lições valiosas de superação das perdas, através da compreensão da transitoriedade.
Para simplificar as escolhas que se fazem sobre a transitoriedade de tudo na vida, há quem escolhe fugir e quem escolhe ficar, há aqueles que se preocupam demais e aqueles se preocupam de menos, uns que vivem na ilusão de controlar tudo ao redor e outros que vivem como se fossem eternos.
Nenhum dos extremos se prova bom negócio afinal.
Tirar proveito da mortalidade e da frágil condição humana é um trabalho de delicadeza e não é um simples clichê de “viva cada dia como se fosse o último”, que na prática já se prova perdido.
“Sobre a Transitoriedade”, demonstra as habilidades literárias do criador da Psicanálise e traz uma brilhante reflexão sobre o valor da escassez do tempo, das coisas, pessoas e situações que se tornam preciosas para nós por seu caráter finito.
O ensaio teve forte influência do clima de guerra, a primeira guerra então assolando a Europa e castigando a todos com incertezas, e claro, um ambiente perfeito para se discutir transitoriedade, já que na guerra nada é certo, tudo e todos pertencem à guerra, tudo espera pela guerra e pode não estar aqui amanhã.
E ainda que não em guerra, precisamos saber tirar o melhor da transitoriedade, uma vez que ela nos é intrínseca.
Pode-se dizer que Freud era quem mais entendia do assunto, era judeu, viveu entre guerras e morreu de câncer. Teve as experiências mais vívidas com a efemeridade da condição humana. Por seus escritos vemos que Freud talvez tenha sempre enfrentado bem o tema, por vezes foi positivo, irônico e desiludido sobre o assunto, ou seja, manteve os pés no chão com certo charme.
Durante a 2ª guerra, por exemplo, quando a Alemanha nazista queimou seus livros junto com os de outros pensadores da cultura judaica, Freud declarou:
“A humanidade progride. Hoje somente queimam meus livros; séculos atrás teriam queimado a mim.”
E apesar de que a relevância de seu trabalho o tenha eternizado, Freud não mantinha ilusões a esse respeito, ao contrário, suas preocupações eram bem mais práticas. Em uma rara entrevista concedida ao jornalista americano George Sylvester Viereck, em 1926, isso fica muito claro:
George Sylvester Viereck: Não significa nada o fato de que o seu nome vai viver?
S. Freud: Absolutamente nada, mesmo que ele viva, o que não e certo. Estou bem mais preocupado com o destino de meus filhos. Espero que suas vidas não venham a ser difíceis. Não posso ajudá-los muito. A guerra praticamente liquidou com minhas posses, o que havia poupado durante a vida. Mas posso me dar por satisfeito. O trabalho é minha fortuna.
Estávamos subindo e descendo uma pequena trilha no jardim da casa. Freud acariciou ternamente um arbusto que florescia.
S. Freud: Estou muito mais interessado neste botão do que no que possa me acontecer depois que estiver morto.
George Sylvester Viereck: Então o senhor é, afinal, um profundo pessimista?
S. Freud: Não, não sou. Não permito que nenhuma reflexão filosófica estrague a minha fruição das coisas simples da vida.
George Sylvester Viereck: O senhor acredita na persistência da personalidade após a morte, de alguma forma que seja?
S. Freud: Não penso nisso. Tudo o que vive perece. Por que deveria o homem construir uma exceção?
E no ensaio “Sobre a Transitoriedade” Freud narra sua caminhada com um amigo poeta e a discussão entre eles. O poeta pensa que a beleza das coisas perde valor já que é transitória, mas Freud tenta persuadi-lo do contrário, sem sucesso. Conclui então, que o poeta estaria sob a influência de um processo de luto.
A superação da perda, a rebelião psíquica contra o luto que leva embora o prazer pela apreciação do belo, antecipando o luto pelo seu declínio. Porque o luto para o leigo é óbvio, como ele diz, mas para o psicólogo é um enigma não esclarecido.
Pra clarear um pouco mais, Freud exemplifica com a guerra, ele diz que ela fortaleceu o amor de muitos pelo que lhes havia restado, mas que outros, em seu processo de luto, resolveram-se por renunciar ao prazer, pelo fato de o objeto valioso não ter se mostrado durável. Uma forma de proteção. Contudo lembra que o processo de luto passa.
A solução segundo ele, seria exatamente a escolha dos primeiros, que nada mais é, que abrir mão daquilo que se foi e construir novos amores, para substituir os que se foram. Não há outra maneira saudável.
A questão é que não se pode viver no passado, nem no futuro, nossa libido precisa constantemente de objetos internalizados aos quais se apegar, agora. Viver na ilusão de controlar tudo ao redor ou viver sem apegos e preocupações, como se fôssemos eternos, são extremos, o que Freud nos ensina é a praticar, são as ações que são possíveis com o que nos resta, ações de construção de coisas novas, fazer o que se pode com o agora.
Muitas vezes as perdas são mais difíceis por que nos eximimos do agora, vivendo em um outro plano, nos eximimos das pessoas, das coisas simples, e de repente elas se vão. Então segue-se um processo de luto que vem a ser muito duro e carregado de culpa. Talvez entender a transitoriedade de tudo o que se tem nos ajude a dar valor e serene nossas perdas, já que estaremos conscientes de termos vivido o que se foi ou quem se foi, da melhor forma possível.


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Resumo do livro "A Vida Intelectual"


Irmãos, já falei aqui a respeito do livro do Padre Antonin Dalmace Sertillanges onde pude trazer o capítulo 1 em duas postagens que você pode ler aqui aqui.

Gostaria de relatar algo: eu tive acesso a este livro gratuitamente via pdf (eu coloquei o link para baixar na primeira postagem) e procurei ler devido a indicação de algumas pessoas e ter ouvido sobre ele ter mudado a vida de muitas pessoas. Ao começar a ler em pdf eu fiquei vislumbrado pela santidade das palavras e como eram profundas! Tive a certeza de que estava diante de um clássico (como um "imitação de Cristo" para estudiosos)! Desde então procurei imediatamente comprar um livro físico pois sei que seria importantíssimo este livro para mim.

Gostaria aqui de fazer um resumo dos tesouros que encontrei neste livro. Um livro de grande envergadura. Grandioso por tudo que diz. Tem uma linguagem que exige muita atenção, mas valeu à pena ler bem devagar, degustando, mastigando cada palavra, cada ensinamento, cada lição. E que lições!!! Como aprendi e como Deus falou ao meu coração e também como me tocou os sábios e ensinamentos da sabedoria. Recomendo a todos que amam a leitura que leiam este livro. Ele é essencial para todos os que estudam, lêem e buscam o conhecimento, a sabedoria.

A introdução do livro é surpreendente. Gostaria de digitar aqui algum dia.

O capítulo primeiro fala sobre a vocação do intelectual, como ele é um consagrado. Nossa! Pra mim isto foi uma revelação! Sempre tive uma sede muito grande de conhecimento, sempre falo que sou um viciado pelo saber, uma curiosidade sem fim, um desejo contínuo de aprender. E neste livro eu tive certeza de que isso se trata de um chamado de Deus, que faz parte de uma missão, um desejo do Grande Autor da Vida de que eu fizesse algo neste sentido nesta vida breve que passa. Como isto foi algo que me impactou, pois sempre fui corrigido por irmãos desinformados de que eu não devia buscar tanto conhecimento assim, de que isto não agradaria a Deus, de que Deus é simples, etc. Vários jargões que falam erroneamente de que humildade é sinônimo de ignorância atribuindo tudo a uma ação milagrosa de Deus, como se Deus só pudesse agir através da nossa ignorância.

Este livro reacendeu em mim o desejo pelo conhecimento, tudo aquilo que aprendi na Sagrada Escritura pelos livros sapienciais, e em alguns textos fenomenais como a carta do Papa S.João Paulo II, "A razão e a fé". Nas duas postagens que citei acima eu trago um resumo com uma seleção dos textos tirados diretamente do primeiro capítulo do livro. Vale muito a pena ler.

No capítulo dois ele nos fala das virtudes de um intelectual cristão. Como que precisamos cuidar de trabalhar nossas virtudes e combater os defeitos e vícios. E como que se não cuidarmos bem destas coisas estaremos atrofiando o desenvolvimento saudável da nossa vida intelectual. Um intelectual que não trabalha suas virtudes e não combate os vícios é um mal intectual, ou melhor não pode ser chamado de intelectual pois "a ciência depende de nossas tendências passionais e morais", ele diz ainda: "a verdade e o bem não só estão interligados como são idênticos".

No capítulo três, intitulado de "A organização da vida", ele nos fala com maestria de como devemos viver esta vida de estudos e leitura com dedicação máxima mas sem descuidar das pessoas que amamos, dos amigos, da família e das nossas obrigações gerais. Como devemos nos portar. O que devemos realmente evitar, abandonar e valorizar o que é necessário. A importância da solidão, do silêncio mas também o valor de se estar com as pessoas e com cumprir fielmente nossas ações e atividades de nossa obrigação.

No capítulo quatro ele nos fala do tempo dedicado ao trabalho da intelectualidade. Em todo tempo ele chama de 'trabalho' a busca por conhecimento e a transmissão do mesmo (se posso resumir assim, pois é muito mais que isso). Ele fala da importância da oração e de como ela tem muita similaridade pela busca da sabedoria. E de como devemos dedicar todo o tempo à busca pela sabedoria, pela vida intelectual, como um bom cristão deve ser fiel à sua vocação. Ele fala da importância de certa dedicação pela manhã e pela noite. Ele fala também de como devemos estar atentos durante todo o tempo e de que todas as realidades que nos cercam são fonte de reflexão, de conhecimento, de aprendizado e de como Deus fala de formas diversas buscando nos formar, nos fazer crescer no aprendizado.

No capítulo cinco ele vai tratar do campo do trabalho intelectual. De que todas as ciências estão interligadas. Nenhuma sobrevive sozinha. De que necessitamos estudar um pouco de todas as ciências e não apenas nos especializarmos numa só específica. Mas não exagerar nisso, é apenas um breve conhecimento necessário. Mas nas temáticas de que precisamos aprender, devemos aprender corretamente. Ele fala da importância maior das ciências da filosofia e da teologia. E neste campo ele recomenda enormemente o estudo da vida e dos escritos de São Tomás de Aquino. Ele fala que nossos campos de estudo escolhidos exigem-se o sacrifício de abandonar todo o universo dos outros campos. Que é preciso ter os pés no chão para saber que não se pode saber tudo. Que se deve saber o necessário daquilo que nos propomos a buscar e não sabê-los pela metade. Não ter pressa, mas buscar profundidade fazendo seu melhor em cada tempo e campo específico.

No capítulo seis ele nos diz sobre o espírito do trabalho intelectual. A submissão e humildade que devemos ter à verdade. A dedicação que devemos ter à pesquisa, a concentração que devemos nos aplicar com fidelidade máxima. Ele cita São Tomás: "Ninguém, por mais sábio que seja, deve rejeitar a doutrina de um outro, por pequeno que ele seja". O alargamento dos temas estudados abrange muito mais do que podemos propor. Devemos contemplar a grandeza e conexão das verdades e buscar a profundidade, largura e altura dos mistérios aprendidos. Ele diz: "A letra mata: que a leitura e o estudo sejam espírito e vida".

No capítulo sete ele discursa sobre a preparação do trabalho intelectual. Ele aprofunda os três grandes e importantes passos: 1) A leitura; 2) A organização da memória; 3) As anotações. Fala, entre muitas coisas, sobre ler com qualidade. Não adianta ler com excesso se não puder dar tempo para absorver o conhecimento e fazer dele uma produção positiva para sua vida e dos demais. Escolher com cuidado o que ler, sem rejeitar facilmente livros de pessoas alheias ao seu meio. Fala de como São Tomás tirou dos filósofos antigos aprendizados que excedem tudo aquilo que estes disseram. Que não devemos rejeitar nada. Explica também as quatro espécies de leitura: a leitura de formação, a ocasional, a edificante e a de lazer. E como devemos conciliar todo o trabalho de leitura. Ele nos fala no segundo item sobre o que é preciso memorizar, a ordem e como fazer para isso. E no último subitem ele nos dá preciosas dicas sobre como fazer eficientes anotações durante o estudo e a leitura. A importância de fazer anotações claras e lúcidas, sem exageros e que resumem os melhores conceitos estudados. Que devemos fazer um resumo do livro (este é o motivo deste post) à medida que se avança tendo à memória toda a estrutura do tema estudado. Olhando um ponto específico sem perder de vista o todo, como enxergar toda a 'arvore' à vista do conhecimento para não se perder diante das coisas aprendidas. E pensar na utilidade prática para si e para os outros das anotações, dos trechos marcantes e do resumo.

No capítulo oitavo a abordagem é sobre o trabalho criador. Fala sobre a importância de se escrever, de se produzir conteúdo. De que todo leitor e estudante precisa repassar o que aprende e que isso o dignifica mais e respalda também a razão do aprendizado. Que mesmo que a pessoa não tenha costume de escrever que se deva começar e que começar é o mais importante, o resto virá por si mesmo. Fala sobre o estilo da escrita que deve ser original próprio de cada um, que não devamos copiar dos outros, fala também de que se deve ser transparente e genuíno, nada de escrever aquilo que não vem do coração, do íntimo de si mesmo. Que não se deve escrever só pelo retorno financeiro nem para acariciar tendências de moda. Que o escritor deve estar inserido no mundo mas não se deixar dominar por ele. Estar nele, mas fora dele. Que se deve ter um olhar crítico sobre o próprio trabalho, ser coerente e sincero. Fala sobre a necessidade de três virtudes: constância em se focar no trabalho e não desistir, não se deixar distrair pelas várias coisas ao redor que costumam roubar nossa atenção; paciência, pois que o cérebro sempre nos prega peças, que passaremos por várias tribulações e dificuldades para prosseguir e terminar o trabalho, mas que isso não pode ser razão de preguiça ou desistência; e perseverança: terminar é importantíssimo; que não terminar é amigo íntimo do inimigo que combateu o trabalho o tempo todo. Por isso ele termina o capítulo explanando muito bem sobre a necessidade primordial de terminar o trabalho, custe o que custar e sobre o reconhecimento dos limites. Quem não se conhece e não conhece seus limites será inimigo de si mesmo.

No nono e último capítulo, cujo tema é o trabalhador e o homem', ele nos falará da necessidade do lazer, do descanso e que eles fazem parte de uma pausa muito necessária para melhor produção do intelectual. Ele também vai falar da grande riqueza da apreciação das artes como um meio para um relaxamento e ao mesmo tempo aprofundar-se em uma alta cultura. Fala da necessidade de um verdadeiro descanso físico e/ou mental e que muitas vezes pensamos que estamos descansando quando na verdade o tipo de lazer nos estressa ainda mais e não contribui para a verdadeira pausa necessária para retomar com frutos o trabalho. Fala também do truque da diversidade, pois muitas vezes quando diversificamos a atividade nós descansamos de outra atividade sem necessitar parar totalmente. Ele diz também que não devemos trabalhar com excesso e nem trabalhar pela metade, o mesmo também serve para o descanso: não descansar demais e não descansar pela metade. Para isso é preciso planejar bem o descanso: o tipo, o local, a duração, etc. Fala também das provações com que passará o intelectual e das perseguições, das quais, é louvável, que ele não retruque os ataques, mas busque a humildade, pois a verdade sempre vence no final e que quando Deus é por nós quem pode nos resistir? A verdade sempre prevalece no final. E o livro termina falando da necessidade de apreciar as alegrias, tirar prazer do que faz, fazer com amor e dedicação. Os frutos do trabalho virão, mesmo que não se veja claramente e que é preciso confiar no Senhor que faz a semente germinar no tempo certo e o fruto também. Nem sempre o que semeia é o que colhe.

Um livro extraordinário. Riquíssimo e profundo. Não é possível ler ele com pressa e proveito. Leia devagar, mastigando e meditando os ricos ensinamentos.
Que Deus o abençoe com esta excelente leitura!

http://www.missaocefas.org/

Os 7 sinais da maturidade emocional

Uma virtude muito mais importante do que você imagina

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Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional.
A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.
Aqui estão sete características das pessoas emocionalmente maduras.
1- Saber dizer adeus é maturidade emocional
A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.
Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.
As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.
2- Conseguem olhar para o seu passado emocional sem dor
Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.
As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.
“É por esse motivo que, quando tivermos aprendido o suficiente sobre a nossa dor, perderemos o medo de olhar para dentro e curaremos nosso passado emocional para avançar mais um passo na vida”.
3- Têm consciência do que pensam e sabem
A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.
4- Não reclamam de nada
Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.
As queixas podem nos aprisionar em labirintos sem saída. As pessoas emocionalmente maduras já aprenderam que somos o que pensamos. Se você agir mais e reclamar menos, significa que está crescendo emocionalmente.
Quer viver infeliz? Reclame de tudo e de todos.
5- Conseguem ser empáticas, sem se deixar influenciar pelas emoções alheias
As pessoas emocionalmente maduras têm respeito por si mesmas e pelos outros. Têm habilidade para se relacionar da melhor forma possível com os demais; sabem ouvir, falar e trocar informações. Aprenderam a olhar de forma generosa para o outro; todos nós temos valores diferentes, mas queremos ser aceitos e felizes.
6- Não se castigam pelos seus erros
Aprendemos com os nossos erros; falhar nos permite enxergar os caminhos que não devemos seguir.
As pessoas maduras não se punem por possuírem limitações, simplesmente as aceitam e tentam melhorar. Sabem que nem sempre tudo acontece como queremos, mas cada erro é uma boa oportunidade para o crescimento pessoal.
7- Aprenderam a se abrir emocionalmente
As couraças emocionais pertencem ao passado. É muito importante ter comprometimento, amor, autoconfiança e acreditar nas pessoas. Não seja perfeccionista e nem espere a perfeição dos outros. Esqueça as desavenças e perdoe, inclusive a você mesmo.
“Desfrute do tempo compartilhado da mesma forma que desfruta do tempo sozinho”.
Maturidade emocional é assumir o controle da sua vida, ter sua própria visão de mundo e ambição para a sucesso. Ao desenvolver a maturidade emocional a vida torna-se um prazer, e não uma obrigação.